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    23 Coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo

    23 Coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo

    Por Ha-Joon Chang
    Existem 12 citações disponíveis para 23 Coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo

    Sobre

    Em 23 Coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo, Chang destrói os maiores mitos a respeito do mundo em que vivemos. Este livro vai virar de pernas para o ar os conceitos convencionais sobre Economia. Ele revela a verdade por trás dos mitos e mostra como o sistema realmente funciona. Repleto de fatos, o autor prova que o atual "livre" mercado não é apenas nocivo para as pessoas; ele também é uma maneira ineficiente de administrar as economias. Chang explica por que a economia mundial está desmoronando num ritmo vertiginoso, apresenta alternativas muito melhores, que contrariam a ideologia tradicional sobre o livre mercado, e propõe uma reviravolta no cenário econômico atual.
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    Citações de 23 Coisas que não nos Contaram sobre o Capitalismo

    Por não pressupor o pior com relação aos seus trabalhadores, as empresas japonesas extraíram o que há de melhor neles.

    Para que possamos construir uma sociedade verdadeiramente justa, precisamos rejeitar o mito de que todos somos pagos de acordo com o nosso valor individual.

    o limite do mercado é politicamente determinado e que os economistas que defendem o livre mercado são tão “políticos” quanto aqueles que desejam regulamentar os mercados.

    Falando sem rodeios, a principal razão pela qual Sven ganha cinquenta vezes mais do que Ram é o protecionismo; os trabalhadores suecos são protegidos da concorrência dos trabalhadores da Índia e de outros países pobres por meio do controle da imigração.

    Elas conseguem isso porque vivem em economias que têm melhores tecnologias, empresas mais organizadas, melhores instituições e uma infraestrutura de melhor qualidade — coisas que são, em grande parte, produto de ações coletivas praticadas ao longo de gerações.

    A defasagem salarial entre os países ricos e pobres não existe principalmente por causa de diferenças na produtividade individual e sim devido ao controle da imigração. Se a imigração fosse livre, a maioria dos trabalhadores nos países ricos poderia ser, e efetivamente seria, substituída por trabalhadores dos países pobres. Em outras palavras, os salários são determinados politicamente.

    Falando sem rodeios, a principal razão pela qual Sven ganha cinquenta vezes mais do que Ram é o protecionismo;

    Reconhecer que os limites do mercado são ambíguos e não podem ser determinados de uma maneira objetiva nos permite entender que a economia não é uma ciência como a física ou a química, e sim um exercício político.

    O seu disfarce ideológico é fingir que a sua política não é realmente política, mas sim uma verdade econômica objetiva, enquanto a política das outras pessoas é política. Não obstante, eles são tão politicamente motivados quanto os seus adversários.

    Administrar empresas visando aos interesses de acionistas instáveis não apenas é injusto como também ineficaz, não apenas para a economia nacional mas também para a própria empresa. Jack Welch recentemente confessou que o valor do acionista é provavelmente “a ideia mais idiota do mundo”.

    A corrupção é desenfreada, com os partidos políticos vendendo empregos públicos para aqueles que os apoiam financeiramente. O país nunca recrutou um único funcionário público por intermédio de um processo aberto e competitivo. As

    A experiência isolada de cada país também sugere que uma inflação relativamente elevada é compatível com um rápido crescimento econômico. Durante os anos de 1960 e 1970, o Brasil teve uma inflação anual média de 42%, mas foi uma das economias mundiais que cresceram mais rápido, com a renda per capita aumentando 4,5% ao ano. Nesse mesmo período, a renda per capita da Coreia do Sul estava aumentando 7% ao ano, apesar de apresentar uma taxa de inflação média anual de quase 20%, que era na verdade superior à encontrada em muitos países latino-americanos na época.[20] Além disso, há indícios de que políticas anti-inflacionárias excessivas podem na realidade ser prejudiciais à economia. Desde 1996, quando o Brasil, por ter passado por uma fase traumática de inflação acelerada, embora não exatamente de magnitude hiperinflacionária, começou a controlar a inflação elevando as taxas de juros reais (as taxas de juros nominais menos a taxa de inflação) para níveis que estão entre os mais altos do mundo (10 a 12% ao ano), a sua inflação caiu para 7,1% ao ano mas o crescimento econômico também sofreu, pois a sua taxa de crescimento da renda per capita foi de apenas 1,3% ao ano. A África do Sul também passou por uma experiência semelhante a partir de 1994, quando começou a conferir uma alta prioridade ao controle da inflação elevando as taxas de juros aos níveis brasileiros que acabo de mencionar. Por que isso acontece? Porque as políticas que visam reduzir a inflação na realidade reduzem os investimentos e, portanto, o crescimento econômico, se levadas longe demais. Os economistas que defendem o livre mercado frequentemente tentam justificar a sua rígida atitude contra a inflação argumentando que a estabilidade econômica incentiva a poupança e o investimento, o que, por sua vez, estimula o crescimento econômico. Assim, ao tentar argumentar que a estabilidade macroeconômica, definida em função de uma inflação baixa, foi um fator fundamental no rápido crescimento d

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