Neste A Boca da Mata não procurei delinear limites, nem impor uma experiência vivencial, apenas tão e somente procurei constituir, ou melhor, reconstruir o lugar-comum em que vivi nos meus tempos de menino. As coisas que senti, as aparências que presenciei, a consciência que adquiri e, acima de tudo, a essência que restou em meu coração.
O sentimento que me inspirou a criar este A Boca da Mata é o mesmo que leva qualquer artista a associar a sua vida à sua obra. E esta associação não se constitui em nada uma ?novidade literária?, tanto que, para alguns leitores que terão por certo a oportunidade de lê-lo, esta obra será apenas mais um artifício da eterna tarefa do lembrar e do esquecer.
O sentimento que me inspirou a criar este A Boca da Mata é o mesmo que leva qualquer artista a associar a sua vida à sua obra. E esta associação não se constitui em nada uma ?novidade literária?, tanto que, para alguns leitores que terão por certo a oportunidade de lê-lo, esta obra será apenas mais um artifício da eterna tarefa do lembrar e do esquecer.