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    A conquista do Brasil: 1500-1600

    Por Thales Guaracy
    Existem 15 citações disponíveis para A conquista do Brasil: 1500-1600

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    Como um caçador de homens, um padre gago e um exército exterminador transformaram a terra inóspita dos primeiros viajantes no maior país da América Latina.

    "Este livro merece ser lido por todos aqueles que se interessam pela história do Brasil e buscam entender o nosso país de hoje". Laurentino Gomes, autor de 1808.
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    Citações de A conquista do Brasil: 1500-1600

    Devido ao costume de oferecer mulheres aos visitantes, ou aos prisioneiros que mais tarde seriam devorados nos rituais de guerra, muitas índias pariam crianças condenadas também à morte após o nascimento.

    Apesar da desvantagem no equipamento de guerra, tinham mais coragem que os portugueses, pelo simples fato de que não receavam morrer: só a valentia e as glórias em combate importavam, e eles acreditavam que reencarnariam nos filhos ou netos, que viriam vingá-los como se fossem eles mesmos.

    Confederação dos Tamoios, nome com que os índios se intitulavam: tamoio, em língua tupi, significa “o mais velho”, no sentido de “o mais antigo”, ou, por precedência, o “dono da terra

    tupinambá significava “filho do pai supremo”, ou, na interpretação do historiador Teodoro Sampaio, a “geração do progenitor”. Eram conquistadores que reivindicavam sua primazia sobre a terra, que já haviam tomado de outros povos.

    A dificuldade que os portugueses tinham de impor o trabalho ao índio era mais que uma simples questão de força. Os índios não sabiam o que era obedecer.

    Ofereceu aos franceses, incluindo o genro, Ernesto, a possibilidade de se entregarem aos portugueses, negociando sua volta à França. Ernesto, porém, lhe teria respondido que os franceses já se consideravam tamoios e lutariam com estes.

    Essa esquadra, somada às naus de Estácio de Sá, eram a maior formação de guerra já vista no Novo Mundo.

    Em 1759, Pombal expulsou os 670 jesuítas do Brasil, enviados a Lisboa sob a acusação de traição, depois de queimar um deles, o padre Gabriel Malagrida, em praça pública.

    Com exceção de “nove a dez franceses”, não houve prisioneiros, nem mesmo como escravos. Foram executados os chefes da confederação, entre eles Aimberê, Pindobuçu e Parabuçu. E as mulheres, como Igaraçu e Potira.

    Muitas das palavras de origem tupi, de jabuti (“aquele que come pouco”), jararaca (“que tem bote venenoso”) e jacaré (“que olha torto”) a nomes de estados e acidentes geográficos como Marajó (“procedente do mar”), Paraná (“rio grande como o mar”) e Sergipe (“rio dos siris”). Todas são de uso corrente no Brasil contemporâneo.

    Em 1664, a bula do papa Urbano III proibiu a escravidão dos índios, impondo a pena de excomunhão e desterro. Em revolta, a população teve de ser contida pelas tropas do governador Salvador de Sá e Benevides, evitando que o Colégio dos Jesuítas fosse incendiado.

    Quando casam vão às bodas vestidos e à tarde se vão passear somente com o gorro na cabeça sem outra roupa e lhes parece que vão assim mui galantes”.

    Em 17 de julho de 1873, o Ministério de Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Império Brasileiro decretou o fim das aldeias indígenas no Brasil, dada a sua progressiva extinção. Na prática, foi uma maneira de legalizar a tomada de suas terras pelo Estado, que passou a considerá-las sem dono, e repassá-las em leilões à iniciativa privada. Com isso, os índios foram espoliados.

    Recompensado pelos portugueses com terras e honrarias, Arariboia reconquistou seu lugar na Guanabara, de onde sua tribo tinha sido expulsa anos antes pelos tupinambás.

    Pela sua formação e natureza, os paulistas desvincularam-se mais das ordens diretas da corte portuguesa, enquanto prosperava a era do açúcar.

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