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    A doce vida na Úmbria

    Por De Blasi, Marlena
    Existem 13 citações disponíveis para A doce vida na Úmbria

    Sobre

    Quando conheceu Fernando, Marlena de Blasi deixou para trás sua vida nos Estados Unidos e se mudou para Veneza, a fim de se casar com ele. Em seguida os dois partiram para a Toscana. Agora, novamente tomados pelo espírito itinerante, estão à procura do lar ideal.

    Depois de muitas buscas, acabam se apaixonando por um apartamento que fica no antigo salão de baile de um palácio medieval em Orvieto, a maior cidade da Úmbria. A negociação do aluguel é rápida, mas, antes que possam se mudar, o apartamento terá quepassar por uma grande reforma.

    Enquanto aguarda, Marlena vai aprender algumas lições importantes sobre a vida na Itália e, mais especificamente, na Úmbria. A primeira delas é que, nesse lugar, as coisas acontecem no seu tempo, não necessariamente conforme o planejado. A segunda é que essa é uma região extremamente apegada às suas tradições e muito resistente aos estrangeiros.

    Os anos de espera pelo salão de baile ? sim, anos! ? são marcados pela tentativa de conquistar os vizinhos e encontrar seu lugar entre eles. Para isso, Marlena vai recorrer ao que sabe fazer melhor: cozinhar.

    Com sua energia e sua capacidade de se encantar pela vida, ela conquistará o coração de pessoas das mais variadas classes sociais ? pastores, cozinheiras, comerciantes, condes. E provará que, em volta da mesa e diante de uma boa comida, é possível encurtar as distâncias, superar as diferenças e até acabar com rancores de uma vida inteira.
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    Citações de A doce vida na Úmbria

    Sempre tive cautela com quem alega não ter pecados, o que considero sinal de um coração falso ou de pura idiotice.

    O santuário de uma pessoa, se é real, vai junto com ela para onde ela for.

    “Para manter tudo como está, mude as coisas. Agite as águas, faça com que se turvem. Então espere. Você vai ver como ficam mais límpidas.

    Com neblinas complacentes circulando por colinas rosadas, a Toscana é um lugar suave, pintado em aquarela, batizado com vinho e azeite, em situação privilegiada para esperar seus visitantes. A Úmbria é a irmã grosseira. Sua terra é menos domada, se é que foi domada de alguma forma.

    Todos nós queremos uma segunda chance, não é, Chou? Você não acha? A segunda vez. Não estou me referindo a um amor. Uma segunda chance para nós mesmos. Uma segunda chance para ser bom. Para fazer direito o que fizemos errado. E não estou falando de arrependimento. Qualquer um pode se arrepender. Acho que é algo mais difícil do que isso. Tentar ver nossas versões jovens como éramos, como achávamos que éramos, tentar renascer como seres mais nobres. É, uma segunda chance para ser bom.

    Não existe um grande segredo para se conquistar a alegria. Apenas descubra o que o faz feliz. Essa é a primeira coisa que você deve saber sobre si mesmo. Então parta para obter, fazer, sentir ou ser – de acordo com esse conhecimento. Conduza-se. Mantenha sua posição. Confie em si. Isso é, mais ou menos, sua função na vida.

    Quando um etrusco chorava, segurava o vaso abaixo do olho, recolhendo as lágrimas. Acreditavam que elas saíam da alma, que era o derretimento da alma, assim, perder lágrimas era a mesma coisa que perder a própria alma. Então, esmagavam pétalas de violetas ou de rosas e perfumavam as lágrimas, faziam uma espécie de essência e usavam a poção para ungir as pessoas amadas. Dessa forma, abriam mão de suas almas por amor.

    Em geral, anseiam mais pelas provas de que viajaram do que pela viagem em si.

    Quando um forasteiro se escandaliza com o comportamento em outra sociedade é porque faz uma comparação com seu próprio conjunto de expectativas culturais – em geral idealizadas –, como se fossem universais. A nova sociedade precisa se adaptar a ele, e não o contrário. Uma abordagem colonial, a arrogância que nos mantém separados.

    Nem todo mundo quer ser resgatado de seus costumes e de sua situação. Não, nem todo mundo.

    Digo a mim mesma que o controle é como praticar nado de peito numa longa piscina de água clorada, recendendo a suor, com o cabelo preso por uma touca de borracha, enquanto a entrega é como boiar, nadar de costas, mergulhando os braços nas águas negro-azuladas do mar à meia-noite.

    Em vez de aprender a cozinhar, herdamos o jeito como cozinhamos e assamos, nossos métodos são herdados, como a cor dos olhos de um pai ou o formato do queixo de uma mãe.

    Gostaria de ficar com o cabelo da cor de fios de cobre desencapados.

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