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    A grande arte de ser feliz

    Por Rubem Alves
    Existem 11 citações disponíveis para A grande arte de ser feliz

    Sobre



    Em ?A grande arte de ser feliz?, Rubem Alves nos presenteia com
    uma seleção de crônicas tocantes sobre a vida. O autor nos propõe
    que cada pensamento seja como um novo brinquedo, que
    nos dê alegria, nos divirta e também nos faça pensar.
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    Citações de A grande arte de ser feliz

    O sábio é um adulto com olhos de criança. Os olhos, diferentemente do resto do corpo, preservam para sempre a propriedade mágica de rejuvenescimento.

    “Eu acho que há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Porque céu é o lugar de reencontro com as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou. No céu está guardado tudo aquilo que a memória amou…”

    Como é que você brinca com as coisas que escrevo? Pensando os seus próprios pensamentos. Pensar é uma deliciosa forma de brincar. Livros que dão respostas prontas são iguais aos brinquedos que funcionam quando apertamos o botão. Vai, assim, o meu desafio: “Brinque comigo!”.

    adultos são uns tolos. E preciso que você não fique como eles. Claro que eles vão fazer de tudo para passar você na maquina de xerox chamada escola. Resista. Se eu ainda estiver por perto, eu a ajudarei.

    As florescências de outono, eu as acho mais bonitas que as florescências de primavera. As florescências de primavera são “por causa de”. As florescências de outono são “a despeito de”.

    Nós. Casas. Vão-nos pintando pela vida afora até que memória não mais existe do nosso corpo original. O rosto? Perdido. Máscara de palavras. Quem somos? Não sabemos. Para saber é preciso esquecer, desaprender.

    Sentido da vida? O sentido da vida é simplesmente viver. Viver por viver! As crianças sabem disso. Viver por viver é saber que a vida é curta, que o momento está cheio de possibilidades de beleza e amor, que ele nunca mais se repetirá, e que a única coisa que podemos fazer é agarrá-lo e bebê-lo como se fosse o último.

    Nietzsche dizia que o segredo da criatividade é ser rico em contradições.

    Guimarães Rosa disse mais ou menos o seguinte: “A coisa não está nem na partida e nem na chegada. Está é na travessia”. A felicidade não acontece no final, depois da transa, depois do casamento, depois do filho, depois da formatura, depois de construída a casa, depois da riqueza, depois da viagem. A felicidade acontece no dia a dia. Felicidade é fruto na beira do abismo. É preciso colhê-lo e degustá-lo agora. Amanhã, ou ele já caiu, ou você já caiu…

    que o “eu” é um bolso que o corpo carrega. Bolso é um espaço vazio. Quando menino eu punha piões, bolas de gude, estilingues e balas no meu bolso. À medida que fui crescendo fui tirando uns objetos do meu bolso e colocando outros. Mudaram os objetos. O bolso continua o mesmo…

    “Os olhos dos adultos, havendo se enchido de saber, e havendo, portanto, perdido a capacidade de ver das crianças, olham sem nada ver (daí o seu tédio crônico) e ficam procurando cura para sua monotonia de ver em experiências místicas esquisitas, em visões de outros mundos, ou em experiências psicodélicas multicoloridas. Pois eu lhe garanto que não existe visão de outro mundo que se compare, em beleza, a asa de uma borboleta.”

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