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    A ideia de justiça

    Por SEN, AMARTYA
    Existem 7 citações disponíveis para A ideia de justiça

    Sobre

    Amartya Sen, prêmio Nobel de economia em 1998, notabilizou-se por seus trabalhos sobre a economia do bem-estar social. Professor de universidades da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia, intelectual cujos múltiplos interesses são enfeixados por um humanismo incondicional, em seu novo livro Sen se volta para a filosofia política e a teoria da justiça. Entendendo as desigualdades do mundo contemporâneo como principais obstáculos ao seu desenvolvimento humano e social, o autor realiza uma verdadeira anatomia dos fundamentos da injustiça, em que aponta as contradições das correntes jurídicas atualmente dominantes. Segundo Sen, concentrada na discussão dos arranjos institucionais ideais necessários para a realização da justiça perfeita, a hegemonia 'contratualista' no direito tende a negligenciar a realidade dos cidadãos. Por outro lado, por meio de uma argumentação 'comparatista', ao mesmo tempo profundamente racional e sensível às necessidades das pessoas reais, o autor de As pessoas em primeiro lugar (com Bernardo Kliksberg) demonstra a urgência de incorporar o conceito rawlsiano de equidade às discussões jurídicas e, em especial, à implementação de políticas públicas. A ideia de justiça se constrói em torno da noção básica de que, embora as pessoas sejam iguais perante a lei (ao menos nas democracias), suas necessidades, desejos e esperanças não são. A prosa envolvente de Sen, que mescla o rigor conceitual da discussão política e jurídica à visão humana de poetas como T. S. Eliot e dos versos do Mahabharata, permite a leitores leigos e especialistas orientarem-se com segurança ao longo da exposição conceitual dos diferentes sistemas jurídicos abordados.
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    Citações de A ideia de justiça

    Ambas as características se relacionam com o modo “contratualista” de pensar, que Thomas Hobbes iniciou e que foi levado adiante por John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant.

    É claro que existe um contraste radical entre uma concepção de justiça focada em arranjos e uma concepção focada em realizações: esta necessita, por exemplo, concentrar-se no comportamento real das pessoas, em vez de supor que todas sigam o comportamento ideal.

    A justiça está fundamentalmente conectada ao modo como as pessoas vivem e não meramente à natureza das instituições que as cercam.

    Não são protestadores indignados os que frequentemente se esquivam da justificação arrazoada, mas sim plácidos guardiões da ordem e da justiça.

    O objetivo é esclarecer como podemos proceder para enfrentar questões sobre a melhoria da justiça e a remoção da injustiça, em vez de oferecer soluções para questões sobre a natureza da justiça perfeita.

    O que nos move, com muita sensatez, não é a compreensão de que o mundo é privado de uma justiça completa — coisa que poucos de nós esperamos —, mas a de que a nossa volta existem injustiças claramente remediáveis que queremos eliminar.

    A argumentação é uma fonte robusta de esperança e confiança em um mundo obscurecido por atos sombrios — passados e presentes.

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