A reinvenção do tempo: Aceleração e desaceleração na sociedade e no consumo
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O ritmo de obsolescência das tecnologias digitais é um dos principais motores da aceleração social.
Quanto mais se acelera com o intuito de ganhar tempo, menos tempo se tem: eis o maior paradoxo da sociedade da aceleração.
Somos embalados pela promessa de viver várias vidas em uma só, numa espécie de compensação à pressa e à urgência.
É preciso reinventar-se o tempo todo, em um mundo fadado a mudar permanentemente, de maneira cada vez mais acelerada. Daí o culto à criatividade, à inovação e o surto de expressões sintomáticas como “pensar fora da caixa”.
Em grossas pinceladas, de um lado, o universo cinético e tecnológico, hiperurbano, consumista, midiático; do outro, a reconciliação com a natureza, a eco-sensibilidade, a qualidade de vida, o bem-estar e a retomada de valores abandonados ou renegados no frenesi neoliberal das últimas décadas. Na aceleração, o tempo como senhor e os homens como escravos; na desaceleração, o tempo