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    Ágape

    Por Rossi, Padre Marcelo; Rossi, Padre Marcelo
    Existem 12 citações disponíveis para Ágape

    Sobre

    Em seu livro Ágape, com prefácio de Gabriel Chalita, o sacerdote católico tece suas reflexões sobre passagens do Evangelho de são João e convida o leitor a enveredar por inspiradas orações. Os dicionários definem a palavra 'ágape' como a refeição promovida pelos primitivos cristãos a fim de celebrar o rito eucarístico. O rito confraternizava ricos e pobres em torno de ideais como amizade, caridade, amor. Em ÁGAPE, livro lançado pela Editora Globo, padre Marcelo Rossi retoma e amplia o sentido original do conceito: 'Ágape é uma palavra de origem grega que significa o amor divino. O amor de Deus pelos seus filhos. E ainda o amor que as pessoas sentem umas pelas outras inspiradas nesse amor divino', assinala no texto de introdução do volume. Com sua abordagem de comunicação moderna, original e leve, padre Marcelo leva conforto espiritual e ensinamentos da Igreja Católica para milhões de brasileiros por meio de programas de rádio e TV. O estilo claro, direto e sereno que o transformou em fenômeno midiático está impregnado, agora, em ÁGAPE, obra literária em que o autor apresenta trechos selecionados do Evangelho de são João e os reinterpreta à luz do significado do amor divino no mundo contemporâneo. Madre Teresa de Calcutá e Zilda Arns são alguns exemplos evocados pelo sacerdote para ilustrar as manifestações do ágape, seja pela via da caridade, seja na forma do amor ao próximo, sem exigências nem cobranças. O amor ágape, salienta o autor, não é contemplativo nem se encerra no indivíduo, mas exige ação pessoal e ação interpessoal. Mais do que se apresentar como estudo teológico sobre os escritos narrados pelo apóstolo, o livro tem explícita intenção oracional. Nesse sentido, trata-se de um diálogo entre o autor, na condição de padre, e seus filhos em busca da boa palavra. Cada capítulo do volume se encerra com uma oração envolvendo os temas ali examinados pelo autor, como a convidar os leitores para um momento de introspecção e de acolhimento das mensagens de Jesus segundo são João. A escolha do Evangelho de são João entre tantas outras possibilidades dentro da Bíblia é justificada por padre Marcelo pela beleza da estrutura literária e pela impressionante delicadeza com que são descritos os momentos da vida de Jesus - como se o apóstolo não se contentasse em apenas narrar os fatos, mas quisesse nos trazer para dentro da situação descrita. Compartilhar a beleza das narrações do evangelista com os leitores é outro dos objetivos declarados do autor, que busca, com ÁGAPE, incentivar cada vez mais a leitura da Palavra de Deus. No prefácio escrito para a obra, Gabriel Chalita acrescenta: 'O convite que padre Marcelo nos faz com este livro é exatamente este, que sejamos bons! Que a leitura de trechos da vida de Jesus nos ajude a compreender melhor esse Homem extraordinário que foi capaz de superar a lei e apresentar a razão da própria lei: a pessoa humana. Jesus surpreendeu e surpreende. Seu olhar apaixonante nos impulsiona a desacreditar de teses que nos apresentam um mundo mesquinho, materialista, egoico.'
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    Citações de Ágape

    Tranquilidade é um dom de Deus. Não significa que os problemas deixarão de existir. Entretanto, é a calma necessária, o tempo como um novo nome para o amor que nos apresenta a esperança.

    Chorar pela perda faz parte do sentimento humano. Mas ficar diante da janela da perda faz parte de uma busca pela infelicidade. É preciso olhar as outras janelas.

    Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente: Ame! A vida sem AMOR… não tem sentido.

    Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.

    Madre Teresa de Calcutá nos ensina que “quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”.

    E quantos são os que acusam enquanto escondem a própria podridão.

    O erro maior? Abandonar-se

    A dificuldade em ver o meu problema faz com que eu não consiga solucioná-lo. O primeiro passo para levantar é ter a percepção da queda.

    A escuridão nos remete aos erros. Não os erros que cometemos. Errar faz parte. A escuridão faz parte dos erros em cuja permanência insistimos. Há tantos erros que são facilmente percebidos, mas a nossa teimosia e comodismo nos impedem a busca de uma nova vida.

    Estamos acostumados a viver em um mundo em que as pessoas agem na expectativa de reciprocidade. A ação traz uma reação. Infelizmente, não se encontra sabor em relações desinteressadas. A suposta amizade vive de expectativas. O que o outro pode me proporcionar? Que ganho haverei de ter ao ido a tal evento? Quem é fulano? O que ele faz? É filho de quem?

    Há uma história rabínica que conta a experiência de um homem que vai visitar o céu e o inferno. Fica impressionado quando percebe que tanto no céu como no inferno há fartura de comida. E mais, que não há restrição alguma. Repara ainda que as colheres são imensas, com longos cabos. A diferença é que no inferno todos são muito, muito magros. Raquíticos. E, no céu, todos são saudáveis. O homem fica abismado. Se a comida é a mesma, se não há restrição alguma, onde está a diferença? A diferença está na solidariedade. No inferno, cada um tentava alimentar a si mesmo, e como os cabos das colheres eram imensos, eles derrubavam toda a comida e não conseguiam comer. No céu, ao contrário, um colocava a comida na boca do outro, assim todos se alimentavam.

    Ágape é o amor incondicional, o amor generoso, o amor sem limites; puro, livre!

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