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    Amar ou depender?: Como superar a dependência afetiva e fazer do amor uma experiência plena e saudável

    Por Walter Riso
    Existem 7 citações disponíveis para Amar ou depender?: Como superar a dependência afetiva e fazer do amor uma experiência plena e saudável

    Sobre



    Ao longo da história da humanidade, as alegrias de se viver uma paixão fizeram a fama de poetas, músicos e escritores. Mas a realidade por trás de cupidos e nuvens cor-de-rosa é que o amor buscado por todos também pode ter um lado escuro. É quando deixamos de amar para passarmos a depender afetivamente de alguém. Tais desvios do sentimento amoroso têm sido alvo de poucos estudos. No entanto, são capazes de provocar efeitos tão devastadores quanto aqueles causados pelo abuso de substâncias químicas.

    Em Amar ou depender?, o psicólogo Walter Riso identifica quando uma relação torna-se doentia, conceituando a dependência afetiva e expondo os mais freqüentes mal-entendidos que confundem as pessoas que se encontram no limite entre o amor e o vício. Em seguida, o leitor é convidado a uma verdadeira aula de auto-estima, à qual se chega apenas por meio da independência afetiva ? muitas vezes erroneamente percebida como ?falta de amor?, mas que constitui o princípio básico da imunidade ao vício. Ao final do livro, é proposto um verdadeiro teste de fogo: são apontados exercícios práticos para desligar-se de uma vez por todas de um relacionamento doentio e estratégias para se iniciar uma vida nova, elaboradas a partir de casos confrontados pelo autor em mais de 20 anos de exercício da psicologia.

    Para todos os que acreditam que é possível amar sem prejudicar seu amor-próprio e fazer da paixão uma experiência plena, saudável e feliz, boa leitura.
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    Citações de Amar ou depender?: Como superar a dependência afetiva e fazer do amor uma experiência plena e saudável

    A dependência afetiva faz adoecer, castra, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa, desgasta e, finalmente, acaba com todo resquício de humanidade disponível.

    Tudo flui, tudo muda, tudo nasce e morre, nada permanece, tudo se dilui; o que tem princípio tem fim, o que nasceu morre e o composto se decompõe. Tudo é transitório, insubstancial e, portanto, insatisfatório. Não há nada fixo em que se aferrar”.

    O primeiro princípio é o da exploração, ou a arte de não colocar todos os ovos na mesma cesta; o segundo é o da autonomia, ou a arte de ser auto-suficiente sem ser narcisista; e o terceiro é o princípio do sentido de vida, ou a arte de se afastar do mundano.

    “Não desejo que me livre de todos os perigos, mas que me dê valentia para enfrentar todos eles. Não peço que minha dor seja eliminada, mas coragem para dominá-la. Não procuro aliados no campo de batalha da vida, mas forças em mim mesmo. Não imploro, com temor ansioso, para ser salvo, mas peço esperança para ir conquistando, com paciência, minha própria liberdade”.

    Desapego não é desamor, é uma maneira saudável de se relacionar cujas premissas são a independência, dizer não à posse e não à dependência.

    dizia Tchekhov, a durabilidade da união entre dois seres não necessariamente indica amor ou felicidade, pois pode estar fundamentada em qualquer outro sentimento, como interesse, medo, pesar e, inclusive, ódio.

    Um belo dia, o amor, supostamente inalterável e ultra-resistente, cai sobre si mesmo; simplesmente se acaba ou nunca existiu. Ainda que resistamos a acreditar nisso, se nos descuidarmos do afeto, ele pode se extinguir para sempre.

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