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    Aquietando a mente: Ensinamentos sobre shamatha, segundo a Essência Vajra de Düdjom Lingpa

    Por B. Alan Wallace
    Existem 9 citações disponíveis para Aquietando a mente: Ensinamentos sobre shamatha, segundo a Essência Vajra de Düdjom Lingpa

    Sobre

    O texto aqui apresentado, a Essência Vajra, de Düdjom Lingpa, um mestre do século XIX da ordem Nyingma do budismo tibetano, é conhecido como Nelug Rangjung em tibetano, significando ?o natural surgimento da natureza da existência?. É um ensinamento ideal para solucionar alguns dos mal-entendidos comuns do budismo tibetano, visto que é uma prática abrangente que pode levar uma pessoa desde os passos iniciais até a iluminação em uma só vida.
    Em suas várias apresentações, shamatha é uma meditação usada para tornar a mente flexível e preparada para práticas mais avançadas. Shamatha não
    é algo encontrado apenas no budismo. A prática de aprimorar as habilidades da atenção existe em diferentes contextos religiosos, como o hinduísmo, taoismo, cristianismo antigo e escolas sufis do islã. Dentro do budismo tibetano, a prática de shamatha compreende nove estágios de desenvolvimento da atenção, nos quais os pensamentos arrefecem gradativamente enquanto o poder de concentração é ampliado a ponto de se conseguir manter a atenção unifocada sobre um determinado objeto sem esforço por, no mínimo, quatro horas. A realização de shamatha é acompanhada por uma poderosa experiência de bemaventurança, luminosidade e quietude.
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    Citações de Aquietando a mente: Ensinamentos sobre shamatha, segundo a Essência Vajra de Düdjom Lingpa

    Para resumir, isso consiste em observar todos os fenômenos mentais que surgem sem se fixar a eles. Os seus pensamentos, emoções, imagens e assim por diante são observados de perto, com atenção plena, mas você não os encoraja ou desencoraja nem se envolve de modo algum com os fenômenos mentais que surgem.

    Dharmata é um sinônimo para “vacuidade”, para “talidade”: apenas isso – a realidade em si.

    O verdadeiro valor do Darma está em ser um veículo para o estado iluminado, a fim de gerar o maior benefício possível para o mundo.

    Existem duas verdades para um buda – a absoluta e a convencional. Nenhuma suprime a outra. Elas possuem um só sabor.

    se você deseja aprofundar shamatha até chegar à sua base, isso requer um ambiente favorável e sereno, uma boa dieta, exercícios adequados e poucas preocupações. As condições internas necessárias são um mínimo de desejos, poucas atividades e interesses, contentamento, disciplina ética pura, e estar livre de pensamentos obsessivos e compulsivos.

    Em uma metáfora impressionante, uma das mais poderosas que vi em todo o budismo, Tsongkhapa refere-se à existência no samsara como estar em uma gaiola de ferro, algemado, cego em um rio – uma torrente, na verdade – no meio da noite negra como breu. Você pode imaginar o quanto isso seria aterrorizante? Em uma noite sem estrelas, dentro de uma gaiola de ferro, levado aos trancos rio abaixo. Pânico total! Se você estivesse na margem com uma lanterna e visse alguém nessa situação, como poderia reagir de alguma outra forma senão com um fluxo enorme e espontâneo de compaixão – “Como posso ajudá-lo?” Tsongkhapa usa a metáfora da gaiola desgovernada para dizer: “É isso aí, pessoal – estar no samsara é assim.”

    Assim, essa natureza da existência originalmente pura, essa realidade última que é livre de conceituações, é obscurecida pelo conceito de uma essência, pela noção de “eu sou” e pela fixação na dualidade. Se “eu sou”, então, “você é” e tudo lá fora “é”. Assumindo essa visão, reajo ao que acontece comigo como se todos esses fenômenos fossem absolutamente reais.

    Por outro lado, “fixação” é um termo mais amplo. Quando eu pego uma xícara e pergunto “o que é isso?”, sua resposta de que é uma xícara não significa necessariamente que você vá se fixar a ela como verdadeiramente existente. Ainda é fixação, porque você está se fixando ao conceito de existência da xícara, mas, ao designá-la como xícara, você não está necessariamente a reificando ao se fixar a ela como inerentemente real. É possível usar a linguagem sem se deixar prender por ela, embora em geral sejamos incapazes de evitá-lo. Para resumir: a fixação pode ser mais ou menos sutil e a reificação é uma forma de fixação, a fixação à existência inerente.

    Para beneficiar-se plenamente dos ensinamentos aqui contidos, é importante respeitar os ensinamentos fundamentais, comuns a todas as escolas de budismo; em outras palavras, não se entregar à sensação de que você é, de algum modo, superior aos ensinamentos mais básicos – as quatro nobres verdades, as quatro aplicações da atenção plena, as quatro incomensuráveis e assim por diante. Nem uma única sílaba proferida pelo Buda é básica demais. Todas as palavras do Buda têm o mesmo sabor e podem ser colocadas em prática como meio de liberação.

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