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    Arquétipos, Psicanálise e Reencarnação

    Por Fernanda Suhet

    Sobre

    A palavra reencarnação desperta nos meios mais ortodoxos e nas mentes mais religiosamente tradicionais um arrepio profundo que explode algumas vezes em medo, outras em escárnio. No Brasil, contudo, temos o privilégio de pertencermos a uma sociedade visceralmente sincrética que permite àqueles de mente mais aberta conviver, sem contorcer-se de raiva ou medo, com religiões nas quais o conceito de reencarnação é aceito e difundido.


    Contudo, e este é o objetivo destas considerações, convém explicar que o conceito de reencarnação, a despeito de ser amplamente difundido no Brasil por várias religiões, e mais especificamente pela religião kardecista, não é privilégio ou invenção de qualquer religião ou cultura específica. No Egito, há mais de quatro mil anos, várias dinastias pautaram sua vida espiritual considerando esta possibilidade. Na Índia, também há tanto tempo quanto no Egito, a reencarnação era ensinada e vivida como uma verdade diária. No Ocidente, devemos a Kardek a difusão da teoria da reencarnação, mas o Budismo, o Taoísmo e as religiões dos povos da África também abraçaram este conceito há milênios.

    O que se observa, entretanto, ao se fazer um estudo comparado das religiões e culturas nas quais se acredita que a alma (ou o espírito) não se restringe a uma única e efêmera existência é que cada uma delas tem sua própria versão do que ocorre após a morte e como se dá esta vida seguinte. O único ponto comum em todas elas é o fato de que existe uma consciência que é criada em algum ponto do tempo universal e que esta consciência, depois de passar uma existência na matéria, continua evoluindo em outra forma.
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