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    Como pensar mais sobre sexo

    Por Alain de Botton
    Existem 14 citações disponíveis para Como pensar mais sobre sexo

    Sobre

    Parte da coleção The School of Life

    A partir de meados do século XX, o discurso sobre o sexo foi se tornando cada vez mais aberto e presente na cultura popular. No entanto, o sexo ainda é visto com muitos tabus pela sociedade. Alain de Botton, neste livro, declara que homens e mulheres pensam nele de forma inadequada.
    Ainda que se compreenda que o sexo é visto hoje com um pensamento mais amplo, poucos acreditam ser completamente normais no que diz respeito a ele, e o que se presume que deveria estar sentindo raramente é a realidade. Botton argumenta que o sexo do século XXI está fadado a ser um jogo de equilíbrio entre amor e desejo, aventura e comprometimento.
    Ele busca guiar o leitor pela experiência íntima e excitante ? porém muitas vezes confusa e difícil ? que é o sexo. Abrangendo assuntos como desejo, fetichismo, adultério e pornografia, ele reflete sobre os dilemas da sexualidade moderna, oferecendo insights para ajudar o leitor a pensar mais profunda e sabiamente sobre o tema.
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    Definido como

    Citações de Como pensar mais sobre sexo

    A pornografia, como o álcool e as drogas, enfraquece nossa capacidade de enfrentar certos tipos de sofrimento que temos de enfrentar se quisermos direcionar apropriadamente as nossas vidas. Mais especificamente, ela reduz nossa capacidade de tolerar nossos dois humores ambíguos e oscilantes: a preocupação e o tédio.

    Por impressionante consenso, nossa cultura situa a principal dificuldade dos relacionamentos no encontro da pessoa “certa”, ao invés de no saber amar um ser humano real, ou seja, necessariamente incorreto.

    Certamente o adultério vira manchete, mas há maneiras menores, embora não menos poderosas, de trair uma pessoa, por exemplo, não conversando com ela o bastante, parecendo distraído, ficando de mau humor – ou apenas deixando de evoluir e encantar.

    A solução para a estagnação sexual duradoura é aprender a ver o outro como se nunca o tivéssemos visto antes.

    Em um mundo em que falsos entusiasmos são frequentes, em que é muitas vezes difícil dizer se as pessoas estão nos dizendo a verdade ou se estão sendo delicadas apenas por educação, a vagina molhada e o pênis rígido funcionam como agentes inequívocos de sinceridade.

    Mais do que apenas “boa saúde”: a sensualidade é uma promessa de felicidade. Jean-Auguste-Dominique Ingres, Madame Antonia Devaucay de Nittis, 1807.

    Pior, num contexto de permanente possibilidade, a incapacidade de fazer sexo pode se configurar como uma violação ainda mais grave das regras básicas do que um impasse em outros contextos. Ser rejeitado por uma pessoa a quem se acabou de conhecer num bar não é de surpreender. Há métodos para lidar com tal recusa. Não poder dormir com a pessoa com quem se assumiu o voto de partilhar a vida é uma eventualidade mais estranha e humilhante.

    Será possível confiar em alguém que sinceramente não tenha mostrado nenhum interesse em ser infiel?

    O estado de ansiedade é um sinal genuíno, mas confuso, de que algo está faltando, e, portanto, é preciso prestar atenção a ele e pacientemente interpretá-lo – o que é improvável que aconteça quando temos à mão a mais poderosa ferramenta de distração já inventada.

    Não podemos dizer, como os cínicos às vezes se veem tentados a fazer, que casamento feliz é um mito. É infinitamente mais angustiante que isso: é uma possibilidade, só que muito, muito rara.

    A pessoa que fica brava por ter sido “traída” está fugindo de uma verdade básica e trágica: não podemos ser tudo para outra pessoa.

    Em um casamento considerado bom, os dois cônjuges não deveriam se culpar por suas infidelidades; deveriam se sentir orgulhosos, essencialmente, por terem conseguido permanecer comprometidos com sua união.

    Quanto mais analisamos o que consideramos “sexy”, mais reconhecemos que o erotismo é a sensação de excitação ao encontrar outro ser humano que partilha os nossos valores e a nossa percepção do sentido da existência.

    Ansiamos por obras de arte que contenham elementos que compensem nossas fragilidades interiores e nos ajudem a retornar a um meio saudável. Na arte, ansiamos pelas qualidades que estão faltando em nossa vida. Dizemos que uma obra de arte é “bela” quando carrega a dose que falta em nossas qualidades psicológicas e consideramos “feia” aquela que nos remete a elementos que nos ameaçam e nos oprimem.

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