A obra de estreia de Decio Zylbersztajn na ficção é a perfeita união de referências que, a princípio, demonstram-se diferentes, mas que se analisadas de perto, nos mostram suas claras conexões e afinidades. Os contos visitam metrópoles e cidadezinhas em diferentes continentes. O interior do Brasil é apresentado através de rodas de viola caipira e casas de fazenda, enquanto longe, no velho mundo, a vida segue seu curso em pensões alemãs e crimes que ocorrem no silêncio dos jardins berlinenses. Tradição e folclore popular se revelam a cada conto. Há violas, peões, puros-sangues, milagres e encruzilhadas, tudo ditado por uma noção musical, pois além de escritor e acadêmico (ele escreveu livros e artigos sobre economia agrícola) Decio Zylbersztajn é músico de viola cabocla e organizador de saraus.
Como são cativantes os jardins de Berlim
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