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    Contos de fadas: Edição definitiva, comentada e ilustrada (Clássicos Zahar)

    Por Maria Tatar
    Existem 8 citações disponíveis para Contos de fadas: Edição definitiva, comentada e ilustrada (Clássicos Zahar)

    Sobre

    Essa edição é um verdadeiro tesouro que reúne em um mesmo volume as mais famosas histórias infantis, buscando ao mesmo tempo celebrar e resgatar essa poderosa herança cultural que são os contos de fadas, apresentando as narrativas que todos nós pensamos conhecer juntamente com contextos históricos que desvendam seus mistérios ou acrescentam novos dados a essa imensa teia de princesas, bruxas, encantamentos e finais felizes.

    São ao todo 26 contos de Grimm, Perrault, Andersen, entre outros, em novas traduções, cada um enriquecido por notas e uma apresentação elaboradas por Maria Tatar, eminente autoridade no campo do folclore e da literatura infantil, que exploram suas origens históricas e complexidades culturais e psicológicas. Além disso, o volume conta com uma extraordinária coleção de cerca de 300 pinturas e desenhos, muitos deles raros, da autoria de ilustradores célebres como Arthur Rackham, Gustave Doré, George Cruikshank, Edward Burne-Jones, Edmund Dulac e Walter Crane.
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    Citações de Contos de fadas: Edição definitiva, comentada e ilustrada (Clássicos Zahar)

    John Updike nos lembra que os contos de fadas que lemos hoje para as crianças tiveram suas origens numa cultura em que histórias eram contadas entre adultos: “Elas eram a televisão e a pornografia de seu tempo; a subliteratura que iluminava a vida de povos pré-literários.”

    Por meio de histórias, adultos podem conversar com crianças sobre o que é importante em suas vidas, sobre questões que vão do medo do abandono e da morte a fantasias de vingança e triunfos que levam a finais “felizes para sempre”.

    por um lado os contos de fadas não nos fornecem as lições morais e mensagens adequadas pelas quais às vezes ansiamos, por outro continuam a nos proporcionar oportunidades para pensar sobre as angústias e desejos a que dão forma, para refletir sobre os valores condensados na narrativa e discuti-los, e para contemplar os perigos e possibilidades revelados pela história.

    Nesse mundo de imaginação, não só nos libertamos das realidades enfadonhas da vida cotidiana, como nos entregamos aos prazeres catárticos de derrotar aqueles gigantes, madrastas, bichos-papões, ogros, monstros e trolls, estes também conhecidos como adultos.

    Numa profunda reflexão sobre a leitura da infância, Arthur Schlesinger Jr. escreve sobre como os contos clássicos “contam às crianças o que elas inconscientemente sabem – que a natureza humana não é inatamente boa, que o conflito é real, que a vida é severa antes de ser feliz –, e com isso as tranquilizam com relação a seus próprios medos e a seu próprio senso de individualidade”.

    Muitos concordarão que o único requisito para um bom livro infantil é o triunfo do protagonista. A pequena vendedora de fósforos, com sua cena de morte, foi adaptada e reescrita muitas vezes ao longo do último século, de maneira especialmente notável numa edição de 1944, que em seu texto de capa proclamava: “As crianças lerão extasiadas esta nova versão do famoso conto de Hans Christian Andersen. Pois nela a pequena vendedora de fósforos, naquela véspera de Natal de tanto tempo atrás, não é vitimada pelo frio cortante, mas encontra calor, alegria e um lar encantador onde vive feliz para sempre.” Andersen, que escreveu esta história numa década de inquietação social e convulsão política, ficaria sem dúvida desolado pela inflexão positiva dada a uma história que pode ser lida como uma crítica poderosa a desigualdades sociais.

    POUCAS HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS celebram o sofrimento com o tipo de paixão deste conto sobre uma vendedora de fósforos.

    conclusão acrescenta uma feição disciplinar ao conto, sugerindo às crianças que uma presença invisível monitora seu comportamento. Esta lição pode ser bem mais apavorante que as descrições das torturas a que a pequena princesa é submetida.

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