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    Das mãos do oleiro: Aproximações

    Por Alberto da Costa e Silva
    Existem 5 citações disponíveis para Das mãos do oleiro: Aproximações

    Sobre

    AUTOR VENCEDOR DO PRÊMIO CAMÕES 2014!

    Este livro começa com o desbravamento, no século xv, do oceano Atlântico e finaliza em nossos dias. Nele aparecem, com roupagens diferentes, temas antigos, desenhados de novo pelo saber de experiência de quem muito leu, viu, ouviu e viveu. Ao falar de livros e ao comentar ideias, Alberto da Costa e Silva nos devolve as paisagens físicas e humanas da Ouro Preto dos inconfidentes, do Rio de Janeiro do início do século xix e da metade do Novecentos, do Índico visto por Gilberto Freyre, do Nordeste do coronelismo, do mar das Caraíbas, desde Colombo até ontem. Fala também da África, nesse caso para contar-nos por que e como um poeta se tornou, apaixonada e devotadamente, um estudioso da história do continente e autor dos mais importantes livros que sobre o assunto se publicaram no país. Aqui, ele nos mostra como eram e atuavam os diplomatas do Império e da República; e, mais adiante, como se dissimulavam nas festas populares os reis africanos no Brasil. Noutros textos, alonga-se sobre as relações entre o Brasil e o Paraguai, depois da Guerra da Tríplice Aliança, faz um inventário crítico de como os brasileiros viram a si próprios e a seu país durante o século xx, faz distinção entre identidade e patrimônio nacionais e medita sobre as harmonias e as dissonâncias dos países de língua portuguesa. São textos instigantes, nos quais muitas vezes o rigor se entretece com a imaginação. Cada um deles é modelado cuidadosamente como uma jarra ou uma moringa por quem costuma dizer que ?a prosa, ainda que de modo distinto, não deve ser menos musical do que o verso?.

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    Citações de Das mãos do oleiro: Aproximações

    e frustrações desses rebentos cultos e refinados da classe senhorial que representavam no exterior, uma classe senhorial que se tinha por aristocrática, mas era, apesar de alguns homens extraordinários

    Os valores afetivos impuseram-se sobre os da razão coletiva. E o compadrismo tornou-se norma. Bem como a total ausência de solidariedade e responsabilidade fora dos laços de família.

    por marcas de ferro em brasa numa coxa, no peito ou nas costas; e aquele manqueja, “os quartos arriados em consequência de surras tremendas”. Alguns apresentam feias cicatrizes de relho, de correntes no pescoço, de ferro nos pés, de queimaduras e de maus-tratos no tronco.

    Todos vinham de povos com história e traziam consigo formas próprias de estar no mundo. Não faltava sequer quem lesse o Alcorão ou escrevesse em arábico, ao passo que o seu dono mal conseguia desenhar o nome. Quanto ao senhor, ainda que um proscrito, não era necessariamente um criminoso nem a escória da metrópole.

    No Brasil, a primeira cousa que fazia o liberto era pôr sapatos, pois os pés descalços eram a marca da servidão.

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