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    Dias e Noites de Amor e Guerra

    Por Eduardo Galeano
    Existem 2 citações disponíveis para Dias e Noites de Amor e Guerra

    Sobre



    Dias e noites de amor e de guerra são histórias vividas em épocas de violência e intolerância. Relatos que resgatam a memória do terror étnico e político pelo mundo, com ênfase nos ?anos de chumbo? da América Latina. A rotina daqueles que, por motivos políticos, se viam obrigados a abandonar suas casas, seus países, seus parentes, formando uma enorme diáspora de uruguaios, argentinos, brasileiros, paraguaios, chilenos etc. As pequenas e as grandes tragédias de uma época em que as ditaduras militares, com enorme violência, ocupavam quase a totalidade dos países latino-americanos.

    Eduardo Galeano, um dos maiores escritores do continente, recupera, neste livro, as histórias, os homens comuns, o cotidiano destes anos de resistência à intolerância. Um livro marcado pela memória de um período negro (os anos 60 e 70), mas que mostra de forma generosa e fascinante as alegrias, os amores e o humor que é capaz de sobreviver à violência e ao terror.
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    Citações de Dias e Noites de Amor e Guerra

    A censura triunfa de verdade quando cada cidadão se converte no implacável censor de seus próprios atos e palavras.

    Buenos Aires, janeiro de 1976: Introdução à Literatura Passo uns dias com Eduardo e meus filhos. Escrevo tristezas. Uma noite, mostro-as a Eduardo. Ele afasta os papéis com uma careta: – Você não tem direito – diz. Fico aborrecido. – Como que não? E Eduardo me conta que na sexta-feira foi comprar presunto e salame no armazém da esquina de sua casa. A mulher do armazém é uma gorda que passa os dias cortando salame e salsichão e presunto em rodelas e fatias, fazendo embrulhos, contas, cobrando; cuida sozinha do negócio e, quando cai a noite e ela fecha as portas de ferro, sente agulhas nos rins e nas pernas. Eduardo esperou a vez, pediu e pagou. Então viu que debaixo da caixa registradora havia um livro aberto, que a mulher lia aos poucos, enquanto trabalhava. Era um livro que eu tinha escrito. – Já li esse livro várias vezes – disse a mulher do armazém. – Leio porque me faz bem, esse livro. Eu sou uruguaia, sabe?

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