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    Dois irmãos

    Por Milton Hatoum
    Existem 9 citações disponíveis para Dois irmãos

    Sobre

    Onze anos depois da publicação de Relato de um certo Oriente, Milton Hatoum retoma os temas do drama familiar e da casa que se desfaz. Dois irmãos é a história de como se constroem as relações de identidade e diferença numa família em crise. O enredo desta vez tem como centro a história de dois irmãos gêmeos - Yaqub e Omar - e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho. Esse menino - o filho da empregada - narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou, mudo, as histórias dos outros. Do seu canto, ele vê personagens que se entregam ao incesto, à vingança, à paixão desmesurada. O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar.
    Prêmio Jabuti 2001 de Melhor Romance

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    Citações de Dois irmãos

    Yaqub acreditava que o sofrimento, a labuta, o transtorno do dia a dia e o desespero da solidão seriam decisivos para a educação de Omar. Ele não ia ajudá-lo. Acreditava que o desamparo engrandece a pessoa.

    Os filhos haviam se intrometido na vida de Halim, e ele nunca se conformou com isso.

    Alguns dos nossos desejos só se cumprem no outro, os pesadelos pertencem a nós mesmos.

    Mas as palavras parecem esperar a morte e o esquecimento; permanecem soterradas, petrificadas, em estado latente, para depois, em lenta combustão, acenderem em nós o desejo de contar passagens que o tempo dissipou. E o tempo, que nos faz esquecer, também é cúmplice delas. Só o tempo transforma nossos sentimentos em palavras mais verdadeiras,

    Ao diabo com os sonhos: ou a gente age, ou a morte de repente nos cutuca, e não há sonho na morte. Todos

    “Louca para ser livre.” Palavras mortas. Ninguém se liberta só com palavras. Ela ficou aqui na casa, sonhando com uma liberdade sempre adiada. Um dia, eu lhe disse: Ao diabo com os sonhos: ou a gente age, ou a morte de repente nos cutuca, e não há sonho na morte. Todos os sonhos estão aqui, eu dizia, e ela me olhava, cheia de palavras guardadas, ansiosa por falar.

    Soltos e livres, viviam a vida sem o previsível.

    esperança e a amargura… são parecidas.

    tempo que faz uma pessoa se tornar humilde, cínica ou cética. Pensei

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