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    Ensinamentos de Cristo, Ensinamentos de Buddha

    Por Ajahn Buddhadasa
    Existem 9 citações disponíveis para Ensinamentos de Cristo, Ensinamentos de Buddha

    Sobre

    Um novo modo de olhar para os ensinamentos de Cristo



    Um monge buddhista é convidado para falar para cristãos.

    Ao invés de falar amenidades e comparar pontos óbvios de semelhanças, como a presença de uma doutrina de sabedoria ou da prática do amor e da compaixão, ele resolve aplicar ao diálogo ?Cristianismo e Buddhismo? uma ferramenta interpretativa que ele já empregava, de modo igualmente revolucionário, às suas interpretações das doutrinas buddhistas.


    • Sua noção de *duas linguagens* é um método de interpretação que diz que todo texto religioso tem pelo menos dois níveis de entendimento.


    • A linguagem popular é aquela usada pelas pessoas todos os dias. É a linguagem que todas as pessoas conseguem facilmente entender. Ler um texto nesse nível é ler como as crianças leem, de maneira literal e infantil.


    • A linguagem religiosa, que ele chama de linguagem do Dhamma, é um modo de interpretação mais adequado à expressão das verdades religiosas e universais. Ela se revela apenas a quem busca entender mais profundamente a verdade das coisas.


    • Ele já usava esse método para as escrituras buddhistas. O que aconteceria se o mesmo método fosse aplicado aos ensinamentos cristãos?



    O livro mostra como se abrem novos rumos de entendimento a respeito de alguns ensinamentos-chaves de Jesus Cristo e da Bíblia quando vistos a partir das duas linguagens.

    Uma grande colaboração para o diálogo inter-religioso.

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    Citações de Ensinamentos de Cristo, Ensinamentos de Buddha

    A mente que é livre do sentimento de si mesmo ou de ego é a mente que alcançou Deus.

    Jesus não chamou sua religião de “Cristianismo”. Nós mesmos inventamos esse rótulo depois de sua morte num esforço para separar seu ensinamento de todas as outras religiões. Jesus nada ensinou a não ser “O Caminho” que leva ao Reino de Deus e se dirigiu a todas as pessoas no mundo.

    Ele explicou que céu e inferno estão ocorrendo de fato no presente, nos corações das pessoas, exatamente aqui neste mundo, e não em algum outro lugar a ser vivenciado apenas após a morte.

    Apenas aqueles que têm interesses egoístas confrontam e competem com outros.

    O muito importante princípio cristão da bondade (mettā) tal como ensinado pelo Cristo em Mateus 5:39-40: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E ao que quiser pleitear contigo e tirar-te o vestido, larga-lhe também a capa” representa a mais alta forma de paciência e amor. A contraparte no Buddhismo é a frase do Senhor Buddha: “Bhikkhus, mesmo se bandidos viessem a cortá-los selvagemente, membro por membro com uma serra de duplo corte, aquele que fez surgir uma mente de ódio em relação a eles não estaria conduzindo meu ensinamento”. Que qualquer um compare essas duas declarações em todas as suas sutilezas. É seguro concluir que estas duas religiões são religiões de mettā (bondade, amor). É uma pena que homens religiosos nos dias modernos novamente tenham sucumbido à lei de “um olho por um olho e um dente por um dente”. Esta é a razão porque o mundo é constantemente afligido por guerras e crises. Tanto quanto se refere às relações humanas, esta injunção de mettā é a mais negligenciada.

    Quanto mais estudamos as escrituras, menos conhecemos a essência da religião, porque a verdadeira essência da religião pode ser alcançada apenas pela prática genuína.

    se alguém entender do modo mais profundo sua própria religião não será preciso adotar uma outra.

    No Buddhismo, Deus, o criador do mundo, é conhecido pelo termo “avijjā” (ignorância). Ignorância é o poder natural que é a causa de todas as coisas existentes e que faz com que o sofrimento surja no mundo [2].

    Ele explicou que céu e inferno estão ocorrendo de fato no presente, nos corações das pessoas, exatamente aqui neste mundo, e não em algum outro lugar a ser vivenciado apenas após a morte. Quando comparando Buddhismo e Cristianismo, fica claro que nenhum fundador nasceu para confrontar ou colidir com outras religiões, pois nenhum deles visava seus próprios interesses, mas agiam tão somente em razão do bem das pessoas do mundo. Eles não viveram para obter benefícios egoístas, mas para o bem-estar de toda a humanidade. Apenas aqueles que

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