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    Estratégias na Neurose Obsessiva: Psicanálise Lacaniana

    Por Luiz Gazzola
    Existem 5 citações disponíveis para Estratégias na Neurose Obsessiva: Psicanálise Lacaniana

    Sobre

    "Estratégias na Neurose Obsessiva" foi inicialmente publicado em 2002 por Jorge Zahar Editor, na série Campo Freudiano no Brasil, dirigida for Jacques-Alain e Judith Miller. Com o fim do contrato com Zahar e a venda de todas as cópias, o público especializado continuou a procurar o livro, presentemente relançado por Opera Lively Press.

    Roteiro conceitual, clínicio, psicanalítico, mitológico, e literário, este livro busca traçar um panorama completo da neurose obsessiva.

    Em seus dois primeiros capítulos, aborda em detalhe os grandes operadores valorizados por Lacan no obsessivo. Depois enfoca a relação entre a estratégia, a neurose obsessiva, e o discurso capitalista do mundo atual. Sem deixar de lado o caso clínico do Homem dos Ratos, analisa a neurose obsessiva através de exemplos mitológicos e literários como o episódio do julgamento de Páris, peças de Plauto, Molière, Corneille, Jean Genet e a poesia de Fernando Pessoa.

    Passa então a fazer uma crítica perspicaz da confusão existente entre os termos utilizados pelos manuais diagnósticos psiquiátricos e o conceito de neurose obsessiva tal como é geralmente empregado na psicanálise.

    No lado da prática psicanalítica, são examinados diversos casos clínicos e a questão do final da análise, com ênfase nos pontos que respondem tanto pelo êxito quanto pelos fracassos no tratamento de obsessivos. [Angelina Harari]
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    isto é, uma identificação que não é mais narcísica, mas torna-se verdadeiramente fálica, o que põe em valor a conexão entre a identificação e o gozo.

    O neurótico se vê assim confrontado com esta escolha: ou bem ele não é o falo já que o tem, ou bem, se o é, é o falo para o Outro, portanto não o tem. É nesse jogo da dialética intersubjetiva que o neurótico experimenta a abordagem de seu desejo como uma ameaça de perda.

    Para Lacan, o neurótico, nessa estratégia do semblante, não faz figura de enganado, ao contrário, é ele quem tenta enganar o Outro.

    Golpear o falo no Outro para curar a castração simbólica, golpeá-lo no plano imaginário, é a via escolhida pelo obsessivo para tentar abolir a dificuldade que designo sob o nome de parasitismo do significante no sujeito, e restituir ao desejo sua primazia, ao preço de uma degradação do Outro, que o faz essencialmente função de elisão imaginária do falo.

    o falo funciona como um ponto de referência para o sujeito na questão de seu ser.

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