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    Fala, memória

    Por Vladimir Nabokov
    Existem 15 citações disponíveis para Fala, memória

    Sobre

    ?Vibrante, vigoroso, uma celebração não só da linguagem, mas também de uma insaciável visão.? ? Penelope Lively, Daily Telegraph

    ?Fala, memória.? A invocação de Nabokov traz à tona uma série de lembranças sutis, e tornam este livro uma das autobiografias mais originais e marcantes da literatura contemporânea. Por meio das lentes de Nabokov ? que reforçam a cor de cada uma de suas lembranças e distorcem a passagem do tempo ? vemos o despertar de uma criança para o mundo, e acompanhamos uma viagem ao cerne de sua vida interior.
    Com um texto primoroso, seguimos o autor por meio de linhas narrativas subterrâneas que se encontram inesperadamente, numa jornada pessoal em meio a lances radicais da história no século XX, com todos os seus sofrimentos e suas conquistas.
    Fala, memória é um dos livros imprescindíveis de Nabokov, que transcende o simples aspecto autobiográfico. Em grandes linhas temáticas, que se intercalam ao logo da narrativa, ele aos poucos traça aspectos cruciais de uma vida inevitavelmente ligada aos grandes eventos históricos do século XX.
    A autobiografia, publicada pela primeira vez em 1951 com o nome Evidência conclusiva, foi extensivamente revisada pelo autor e republicada em 1966 com o título atual. Esta nova edição contém também um apêndice, o ?Capítulo dezesseis?, uma pseudorresenha escrita por Nabokov em 1950 e só agora publicada no Brasil.
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    Citações de Fala, memória

    A música, lamento dizer, me afeta apenas como uma sucessão arbitrária de sons mais ou menos irritantes.

    único se torna visível quando a luz da arte brilha através do papel almaço da vida.

    O berço balança sobre um abismo e o senso comum nos diz que nossa existência não é mais que uma breve fenda de luz entre duas eternidades de escuridão.

    Pilhei meus sonhos mais antigos em busca de chaves e pistas — e deixem que diga logo que rejeito inteiramente o mundo vulgar, maltrapilho, fundamentalmente medieval de Freud, com sua busca forçada por símbolos sexuais (algo como procurar acrósticos de Bacon nas obras de Shakespeare) e seus amargos embriõezinhos, espiando, de seus recessos naturais, a vida amorosa dos pais.

    Mas mesmo assim, resta o mistério individual a tantalizar o memorialista.

    A espiral é um círculo espiritualizado. Na forma espiral, o círculo desencurvado, desenrolado, deixa de ser vicioso; foi libertado.

    Lá estava, a mesma falha nefasta, a banal nota vazia, e a superficial sugestão de que nosso amor estava condenado, uma vez que jamais conseguiria recapturar o milagre de seus momentos iniciais, o farfalhar e o ímpeto daqueles limoeiros sob a chuva, a compaixão do campo selvagem.

    lúcida loucura,

    numa obra de ficção de primeira linha o choque real não é entre os personagens, mas entre o autor e o mundo),

    Sempre que começo a pensar em meu amor por uma pessoa, tenho o hábito de imediatamente desenhar os raios de meu amor — a partir de meu coração, a partir do núcleo macio de uma questão pessoal — para pontos monstruosamente remotos do universo.

    Estão passando, acelerados, acelerados, os anos deslizantes — para usar uma inflexão comovente de Horácio. Os anos estão passando, minha querida, e hoje ninguém sabe o que você e eu sabemos.

    Claro, sabemos o que o charlatão vienense achava do assunto. Vamos deixar que ele e seus companheiros de viagem continuem, no vagão de pensamento de terceira classe, através da polícia estatal do mito sexual (incidentalmente, que grande erro da parte dos ditadores ignorar a psicanálise — toda uma geração podia tão facilmente ser corrompida desse jeito!).

    Desde que consigo lembrar de mim mesmo (com interesse, com divertimento, raramente com admiração ou repulsa), fui sujeito a brandas alucinações.

    duas ideias que pareciam exceder a abrangência de uma mente suburbana

    Amar com toda a alma e deixar o resto ao destino, era a regra simples que ela seguia.

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