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    Festa de Babette (Mulheres Modernistas)

    Por Karen Blixen
    Existem 12 citações disponíveis para Festa de Babette (Mulheres Modernistas)

    Sobre



    A festa de Babette, um dos contos mais célebres de Karen Blixen, narra a história de duas senhoras puritanas, filhas de um pastor protestante, que vivem na costa da Noruega após a morte do pai. Até que recebem a visita de Babette, uma misteriosa francesa que, fugindo de Paris, lhes pede abrigo em troca de serviços domésticos. Babette é aceita no novo lar pois traz consigo uma carta de recomendação de Papin, velho amigo das senhoras que havia sido apaixonado por uma delas no passado. Um dia, Babette tira a sorte e ganha o bilhete premiado na loteria. É a possibilidade de retribuir o bem às irmãs, e ela o faz preparando um grande jantar para a comunidade local, com os mais refinados ingredientes, em homenagem ao pai de suas anfitriãs. Grandes mudanças na vida simples do vilarejo se apresentam a partir desse jantar.

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    Citações de Festa de Babette (Mulheres Modernistas)

    “As únicas coisas que devemos levar conosco desta vida terrena são as que doamos!”.

    “Trememos antes de fazer nossas escolhas na vida e após tê-las feito trememos de medo de ter escolhido errado.

    Afinal, como deve se portar um homem de bom senso quando não pode confiar em seus sentidos? Melhor ficar bêbado do que louco.

    “Não, nunca vou ser pobre. Já lhes disse que sou uma grande artista. Uma grande artista, madames, nunca é pobre. Temos algo, madames, a respeito do qual as outras pessoas não fazem a menor ideia.”

    E Babette chegara àquela porta doze anos antes como uma fugitiva sem amigos, quase enlouquecida de dor e medo.

    Os convivas sentiam-se cada vez mais leves, e de espírito mais leve, quanto mais comiam e bebiam. Já

    Até então, sempre fora fácil para ele dizer a uma garota bonita que a amava, mas as palavras ternas ficaram presas em sua garganta quando fitou o rosto da donzela. Após

    “Trememos antes de fazer nossas escolhas na vida e após tê-las feito trememos de medo de ter escolhido errado. Mas eis que chega o momento em que nossos olhos estão abertos e vemos e percebemos que a graça é infinita. A graça, meus amigos, não exige nada de nós senão que a aguardemos com confiança e a reconheçamos com gratidão. A graça, irmãos, não impõe condições e não escolhe nenhum de nós em particular; a graça nos toma a todos em seu seio e proclama anistia geral. Vejam! Aquilo que escolhemos nos é dado e aquilo que recusamos nos é igualmente, e ao mesmo tempo, concedido. Sim, que o que rejeitamos seja copiosamente vertido sobre nós. Pois que a misericórdia e a verdade encontraram uma à outra e a retidão e a bem-aventurança beijaram uma à outra!”

    Mas havia momentos em que o mundo lhe parecia não uma questão moral, mas mística. Olhava-se no espelho, examinava o monte de condecorações em seu peito e suspirava: “Vaidade, vaidade, tudo é vaidade!”.

    Não, mas uma coisa absurda vinha acontecendo ultimamente com o general Loewenhielm: pegava-se preocupado com sua alma imortal. Haveria alguma razão para que o fizesse? Era uma pessoa de moral, leal a seu rei, sua esposa e seus amigos, um exemplo para todos. Mas havia momentos em que o mundo lhe parecia não uma questão moral, mas mística. Olhava-se no espelho, examinava o monte de condecorações em seu peito e suspirava: “Vaidade, vaidade,

    “O homem, meus amigos”, disse o general Loewenhielm, “é frágil e tolo. A todos já nos foi dito que a graça divina encontra-se por todo o universo. Mas em nossa tolice e miopia humanas, imaginamos ser a graça finita. Por esse motivo, trememos…” Nunca,

    “Sou uma grande artista!”, disse. Esperou um minuto e então repetiu: “Sou uma grande artista, madames”. Mais uma vez, por um longo tempo houve silêncio na cozinha. Depois, Martine disse: “Então vai ser pobre o resto da vida, Babette?”. “Pobre?”, disse Babette. Sorriu para si mesma ao ouvir isso. “Não, nunca vou ser pobre. Já lhes disse que sou uma grande artista. Uma grande artista, madames, nunca é pobre. Temos algo, madames, a respeito do qual as outras pessoas não fazem a menor ideia.”

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