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    Florbela Espanca: Uma vida perdida na neurose

    Por Lídia Craveiro
    Existem 5 citações disponíveis para Florbela Espanca: Uma vida perdida na neurose

    Sobre

    Florbela Espanca é a história de uma mulher poeta que não gostava de ser chamada poetisa. É a história de uma dor sem nome, avassaladora e incompreendida. Florbela, ou Bela como lhe chamavam é uma menina nascida de uma relação extraconjugal, sendo criada pela mulher de seu pai que nunca a terá aceite. Filha bastarda, nunca foi legitimada legalmente pelo pai a não ser depois da sua morte. Do sentimento de rejeição nasce a quimera: o sonho de ser amada incondicionalmente e uma escrita transbordante dos afectos do seu interior, uma dor sem fim. Bela persegue o sonho de ser amada até à sua morte. Casa três vezes e por três vezes encontra a desilusão e, para para agudizar o seu sofrimento, o irmão - único amor sincero que conhece - sofre um acidente de avião e morre. Não é reconhecida como poeta e afunda-se na agonia da neurose e da depressão. Exalta a morte na sua escrita a morre aos 36 anos sem encontrar o amor perdido na infância.

    A autora apresenta uma biografia romanceada com base na investigação feita sobre a sua vida e obra.
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    Citações de Florbela Espanca: Uma vida perdida na neurose

    Eu sou a que no mundo anda perdida/ Sou a crucificada a dolorida/ e que o destino amargo, triste e forte/ impele brutalmente para a morte/ alma de luto sempre incompreendida/ sou aquela que passa e ninguém vê/ sou a que chamam triste sem o ser/ sou talvez a visão que alguém sonhou/ alguém que veio ao mundo para me ver/ e que nunca na vida me encontrou!”.

    Segundo o autor, o deprimido é alguém que teve uma relação oral frustrante, em que se sentiu abandonado.

    Não amou nenhum, o que Florbela amava era o próprio amor, qual narciso reflectido na água do lago e apaixonado pela sua imagem.

    Eu não sou boa nem quero sê-lo, contento-me em desprezar quase todos, odiar alguns, estimar raros e amar um.”

    eu tenho medo, que me leiam nos olhos o segredo, de não amar ninguém, de ser assim!”

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