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    Gitanjali

    Por Rabindranath Tagore
    Existem 15 citações disponíveis para Gitanjali

    Sobre

    "Onde a mente encontra-se sem medo e a cabeça é mantida erguida;
    onde o conhecimento é livre;
    onde o mundo não foi quebrado em fragmentos
    por estreitos muros domésticos;
    onde as palavras vêm da verdade profunda;
    onde laboriosas lutas esticam seus braços em direção à perfeição;
    onde o riacho límpido da razão não perdeu seu rumo
    afluindo ao triste deserto dos hábitos moribundos;
    onde a mente é direcionada adiante por você
    a pensamentos e ações sempre em constante afloramento;
    nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar!"
    (Tagore)

    ***

    "O Grande Mestre"...

    Assim Mahatma Gandhi o chamava. Aliás, quem deu a alcunha de Mahatma ("Grande Alma") a Gandhi foi o próprio Tagore.
    Não somente o Prêmio Nobel de Literatura de 1913, mas o primeiro não europeu a merecer tal homenagem.
    E, até hoje, quando ouvimos aos hinos da Índia ou de Bangladesh, ouvimos a composições suas.
    Mas Tagore foi muito mais do que um compositor de hinos, um Prêmio Nobel, ou mesmo um "grande mestre". Tagore foi um poeta da alma, um grande místico, e talvez isto por si só, ou somente isto, possa explicar a qualidade inefável e atemporal de seus poemas, contos, textos e músicas.
    Tagore conservou até o seu último dia a fé no homem espiritual, no homem do amanhã. Ele foi um daqueles poucos, pouquíssimos, que não se contentou em simplesmente esperar pelo Céu - tratou de tentar erguê-lo aqui mesmo, neste mundo...

    O editor.

    ***

    [número de páginas]
    Equivalente a aproximadamente 110 págs. de um livro impresso (tamanho A5).

    [sumário, com índice ativo]
    - Prefácio (incluí introdução de W. B. Yeats)
    - Gitanjali
    - Epílogo: Amor sem Fim
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    Citações de Gitanjali

    Quando meu coração estiver seco e endurecido, venha até mim com sua chuva de misericórdia.

    Dá-me forças para que eu eleve minha mente muito acima da pequenez do dia-a-dia.   E dá-me forças para entregar, com amor, a minha força à sua vontade.

    O andarilho precisa bater em cada porta alheia para um dia encontrar a sua própria entrada; precisa vagar por todos os mundos externos para que um dia finalmente encontre o seu santuário mais íntimo.

    Senhor, esta é a prece que dirijo a ti:   Ataca, ataca a raiz da miséria em meu coração.

    O percurso mais longo é aquele que mais se aproxima de você, e a aprendizagem mais complexa é a que nos leva à absoluta simplicidade de uma melodia.

    Luz, onde se encontra a luz? Acenda-a com o fogo ardente do desejo!

    Se você se recusa a falar, eu preencherei meu coração com seu silêncio, e o suportarei. Ficarei quieto, a aguardar paciente,

    “Ó prisioneiro, me diga: quem forjou esta corrente tão grossa?”   “Fui eu mesmo”, disse o prisioneiro, “quem forjou cuidadosamente esta corrente…   Eu pensei que poderia acorrentar ao mundo todo com meu poder invencível, e então viver em liberdade total, sem perturbações. Então trabalhei nesta corrente noite e dia, em fornalhas imensas, desferindo duras marteladas. Quando terminei o meu trabalho, e vi que os elos da corrente estavam bem grossos, percebi, enfim, que havia acorrentado a mim mesmo.

    Não deixe que suas horas se passem nesta escuridão. Acenda a lamparina do amor, acenda-a com a sua vida.

    e que chegara o momento de buscar abrigo nalguma caverna escura e silenciosa…   Vejo, no entanto, que a sua vontade em mim não conhece limites. E que, quando palavras antigas morrem nos lábios, novas melodias brotam do coração; e quando as trilhas antigas se perdem na mata, um novo país é despertado, com todas as suas maravilhas.

    Dá-me forças para que eu nunca despreze os pobres, nem me dobre ao poder insolente.   Dá-me forças para que eu eleve minha mente muito acima da pequenez do dia-a-dia.   E dá-me forças para entregar, com amor, a minha força à sua vontade.

    Quando meu coração estiver seco e endurecido, venha até mim com sua chuva de misericórdia.   Quando a graça se perder da vida, venha até mim com uma explosão de canções.   Quando o trabalho tumultuoso espalhar seu ruído por toda parte, me isolando do seu mundo, venha até mim, ó senhor do silêncio, com a sua paz e a sua serenidade.   Quando o meu coração mendicante se sentar encolhido e calado num canto, arromba a porta, meu rei, e me invada com a sua cerimônia.   Quando o desejo cegar minha mente com ilusões e poeira, ó santo sempre desperto, venha até mim com o seu raio e o seu trovão.

    Assim como a noitinha mantem oculta em sua escuridão a súplica pela luz, assim também, na profundeza da minha inconsciência ressoa este grito – “Desejo a ti, somente a ti.”

    Where the mind is without fear and the head is held high; Where knowledge is free; Where the world has not been broken up into fragments by narrow domestic walls; Where words come out from the depth of truth; Where tireless striving stretches its arms towards perfection; Where the clear stream of reason has not lost its way into the dreary desert sand of dead habit; Where the mind is led forward by thee into ever-widening thought and action— Into that heaven of freedom, my Father, let my country awake. This

    Senhor, esta é a prece que dirijo a ti:   Ataca, ataca a raiz da miséria em meu coração.   Dá-me forças para suportar com leveza as minhas alegrias e tristezas.   Dá-me forças para que eu torne meu amor uma árvore cheia de frutos.   Dá-me forças para que eu nunca despreze os pobres, nem me dobre ao poder insolente.   Dá-me forças para que eu eleve minha mente muito acima da pequenez do dia-a-dia.   E dá-me forças para entregar, com amor, a minha força à sua vontade.

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