Grande Magia: Vida criativa sem medo
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Einstein chamava essa tática de “jogo combinatório”: a exploração de um canal mental para abrir outro.
Os ingredientes essenciais para a criatividade continuam sendo exatamente os mesmos para todo mundo: coragem, encantamento, permissão, persistência, confiança.
Acima de tudo, porém, pedia aos alunos que fossem corajosos. Sem coragem, nunca conseguiriam concretizar a vasta extensão das próprias capacidades. Sem coragem, nunca conheceriam o mundo de maneira tão rica quanto ele anseia ser conhecido. Sem coragem, suas vidas permaneceriam pequenas — muito menores do que provavelmente queriam que fossem.
A vida tem uma regra simples e generosa: você melhorará em tudo aquilo que praticar.
o perfeccionismo é apenas uma versão de luxo, haute couture, do medo. Acho que o perfeccionismo não passa do medo usando sapatos chiques e um casaco de vison, fingindo ser elegante quando, na verdade, está simplesmente apavorado. Pois debaixo daquela fachada brilhante, o perfeccionismo nada mais é do que um profundo mal-estar existencial que afirma repetidamente: “Não sou bom o suficiente nem nunca serei”.
Estou falando de viver uma vida mais motivada pela curiosidade do que pelo medo.
Logo, passamos também a venerar a arte e os artistas muito além do que deveríamos. A distinção de “gênio” (assim como as recompensas e o status com frequência associados a ela) elevou os criadores a uma espécie de casta sacerdotal — talvez até de deidades menores —, o que, da maneira como vejo, é muita pressão para meros mortais, por mais talentosos que sejam. É então que os artistas começam realmente a pirar, enlouquecidos e esmagados pelo peso e pela estranheza de seus dons.
“Passamos a faixa dos vinte, trinta anos”, ela me disse, “fazendo um esforço enorme para tentar ser perfeitos, porque nos preocupamos demais com o que os outros pensam de nós. Então chegamos aos quarenta, cinquenta e finalmente começamos a ser livres, pois decidimos que não estamos nem aí para o que pensam de nós. Mas você não vai ser completamente livre até chegar aos sessenta, setenta, quando finalmente compreenderá esta verdade libertadora: ninguém nunca esteve pensando em você, de qualquer forma.”
os julgamentos que as pessoas fazem de você não são da sua conta.
É uma vida maior, mais feliz e muito, muito mais interessante. Viver dessa maneira — contínua e obstinadamente trazendo à tona as joias escondidas dentro de você — é uma arte em si.
O poeta David Whyte chama essa pretensão criativa de arrogance of belonging, algo como “arrogância do pertencimento”, e afirma que é um privilégio absolutamente vital a ser cultivado se você deseja interagir de maneira mais intensa com a vida. Sem essa arrogância do pertencimento, você nunca conseguirá assumir nenhum risco criativo. Sem ela, nunca se forçará a sair do sufocante isolamento da segurança pessoal, a atravessar as fronteiras do belo e do inesperado. A arrogância do pertencimento não tem a ver com egoísmo ou ensimesmamento. Estranhamente, é o oposto; é uma força divina que de fato o traz para fora de si e permite que você interaja de maneira mais plena com a vida. Porque, muitas vezes, o que o impede de levar uma vida criativa é o ensimesmamento (suas dúvidas a respeito de si mesmo, sua aversão a si mesmo, sua autocrítica, seu instinto esmagador de autoproteção). A arrogância do pertencimento o tira das profundezas sombrias da autodepreciação não porque diz “Eu sou o melhor!”, mas porque simplesmente afirma “Estou aqui!”.
(A natureza fornece a semente, o homem fornece o jardim; ambos são gratos pela ajuda do outro.)
O que quer que você faça, tente não ficar pensando muito em seus fracassos. Você não precisa realizar autópsias em seus desastres. Não