Publicado pela primeira vez em 1917 e escrito durante a primeira Grande Guerra (1914-1918), ?Húmus? é a primeira obra portuguesa de carácter existencialista ? um movimento tornado popular durante o século XX em plena convulsão das guerras mundiais, como maneira de reafirmar a importância da liberdade e individualidade humana, em abordagens sobre a angústia existencial, a existência de Deus, a vida e a consciência.
O título da obra, ?Húmus? ? o composto de detritos vegetais e animais, a parte fértil do solo, onde todos apodrecem ?juntos na mesma terra misturada e revolvida?, como o próprio autor o refere ? é o ponto de partida para uma análise temática sobre a morte e a regeneração da vida, numa perpétua continuidade. Temas muito próprios do existencialismo que se debruça sobre o sentido da existência da humanidade, ao mesmo tempo que a define.
Quando saiu, a obra foi veementemente rejeitada tanto pelo público como pelos críticos literários da altura. Foi definida por muitos como sendo desnecessariamente complexa, sem uma estrutura narrativa concreta e impossível de catalogar. Realmente, o ?Húmus?, não tendo os pressupostos necessários para ser um verdadeiro romance, também não é um ensaio nem é um diário embora esteja escrito nesse formato. Houve alguém que a definisse com ?um poema contínuo? por ser quase um texto lírico, com questões filosóficas, mas escrito em prosa.
O título da obra, ?Húmus? ? o composto de detritos vegetais e animais, a parte fértil do solo, onde todos apodrecem ?juntos na mesma terra misturada e revolvida?, como o próprio autor o refere ? é o ponto de partida para uma análise temática sobre a morte e a regeneração da vida, numa perpétua continuidade. Temas muito próprios do existencialismo que se debruça sobre o sentido da existência da humanidade, ao mesmo tempo que a define.
Quando saiu, a obra foi veementemente rejeitada tanto pelo público como pelos críticos literários da altura. Foi definida por muitos como sendo desnecessariamente complexa, sem uma estrutura narrativa concreta e impossível de catalogar. Realmente, o ?Húmus?, não tendo os pressupostos necessários para ser um verdadeiro romance, também não é um ensaio nem é um diário embora esteja escrito nesse formato. Houve alguém que a definisse com ?um poema contínuo? por ser quase um texto lírico, com questões filosóficas, mas escrito em prosa.