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    Já Não se Escrevem Cartas de Amor – Um irrequieto enamorado na Lisboa dos anos 50

    Por Mário Zambujal

    Sobre

    «A certa altura, decidi que não poderia passar a noite parado como um legume, apelei à pouca coragem e disse para mim próprio: ?Seja o que Deus e ela quiserem.? Avancei lesto para a mesa de Erika e, lá chegado, tomou-me uma sensação de fracasso inevitável, mesmo de ridículo. Balbuciei por fim: - A menina não quer dançar comigo, pois não?»

    Duarte é um jovem bon vivant, que, entre as noites glamorosas passadas no Grande Casino Internacional do Estoril, as tardes de café no Chave D?Ouro, no Palladium ou no Martinho do Rossio e a vida boémia nas boîtes da capital, vê o seu coração ser arrebatado por uma jovem alta, esguia, loura e de sorriso luminoso, de nome Erika.

    Mário Zambujal transporta-nos, nesta novela de prosa clara e original, pautada de humor, imaginação e sensibilidade, numa viagem de imagens e memórias, à Lisboa dos anos 50. Uma época de apetites e excessos. De paixões e desventuras. Era um tempo em que havia tempo. Até se escreviam cartas de amor.

    Mário Zambujal nasceu em Moura em 1936. Trabalhou no semanário Os Ridículos e foi jornalista de A Bola e de O Jornal. Ocupou os cargos de chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias; de director-adjunto do Record; director do Mundo Desportivo, Tal & Qual e Sete. É autor de textos para rádio, televisão e teatro e de vários livros dos quais destacamos Crónica dos Bons Malandros, em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes; Histórias do Fim da Rua, em 1983; e À Noite Logo se Vê, em 1986. Mais recentemente publicou o livro Primeiro as Senhoras.

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