Jesus no Lar
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Se não purificamos o vaso da alma, o conhecimento, não obstante superior, confunde-se com as sujidades de nosso íntimo,
Nunca nos esqueçamos de que o ato de desanimar os outros, nas santas aventuras do bem, é um dos maiores pecados diante do poderoso e compassivo Senhor.
A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o eterno Pai que nos parece distante?
Cultura e santificação representam forças inseparáveis da glória espiritual. A sabedoria e o amor são as duas asas dos Anjos que alcançaram o Trono divino, mas, em toda parte, quem ama segue à frente daquele que simplesmente sabe.
Chegou, então, a vez do Dinheiro. Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, recursos imensos e considerações sociais de toda sorte; mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se das insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e a veneração geral.
O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.
Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade. O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo, em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.
O devoto não resistiu. Intensa onda sanguínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras. Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranquilidade, quando, porém, a Cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior”.
Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera. De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor-próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.
alguns caem, desastradamente, pelas insinuações do Poder, que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros da jornada humana, e raríssimos são aqueles que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor-próprio, sem a qual o espírito não reflete o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna. O Mestre calou-se, sorriu
o Cristo terminou: — Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras. A maioria dos crentes perde a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade, que lhes examina a resistência moral; muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro, que lhes observa o desprendimento dos objetivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem;
Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo: — Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida.
O Mestre calou-se, sorriu compassivamente, de novo, e, porque ninguém retomasse a palavra, a reunião da noite foi encerrada.
Após contemplar o horizonte longínquo, em longos instantes de pensamento mudo, o Mestre terminou: — Em verdade, há muitos trabalhadores no mundo que merecem a bênção do Céu pelo bem que proporcionam ao corpo e à mente das criaturas, mas aquele que educa o Espírito eterno, ensinando e servindo, paira acima de todos.
Os sinais da renovação Ante a assembleia familiar, o Mestre tomou a palavra e falou, persuasivo: — E quando o Reino divino estiver às portas dos homens, a alma do mundo estará renovada. “O mais poderoso não será o mais desapiedado, e sim o que mais ame. O vencedor não será aquele que guerrear o inimigo exterior até à morte em rios de sangue, mas o que combater a iniquidade e a ignorância, dentro de si mesmo, até a extinção do mal, nos círculos da própria natureza. O mais eloquente não será o dono do mais belo discurso, mas sim o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o padrão da vida, no lugar onde estiver. O mais nobre não será o detentor do maior número de títulos que lhe conferem a transitória dominação em propriedades efêmeras da Terra, mas aquele que acumular, mais intensamente, os créditos do amor e da gratidão nos corações das mães e das crianças, dos velhos e dos enfermos, dos homens leais e honestos, operosos e dignos, humildes e generosos. O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado, e sim o de melhor coração. O mais santo não será o que se isola em altares do supremo orgulho espiritual, evitando o contato dos que padecem, por temer a degradação e a imundície, mas sim aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento. O mais puro não será o que foge ao intercâmbio com os maus e criminosos confessos, mas aquele que se mergulha no lodo para salvar os irmãos decaídos, sem contaminar-se. O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo…”. O Amigo divino pousou os olhos lúcidos na noite clara que resplandecia, lá fora, em pleno coração da Natureza, fez longo intervalo e acentuou: — Nessa época sublime, os homens não se ausentarão do lar em comba