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    Jesus no Lar

    Por Francisco Cândido Xavie
    Existem 15 citações disponíveis para Jesus no Lar

    Sobre

    Este livro apresenta lições ensinadas por Jesus em reuniões na casa de Simão Pedro, no que foi o primeiro culto no lar. Aborda temas como: o amor ao próximo o valor do servir a compaixão a educação, etc.Demonstra a permanente atualidade da mensagem evangélica, a todos acessível, e enfatiza a necessidade de cada um se reformar interiormente, revendo seus pensamentos, atos, posturas e atitudes, buscando ajusta-los à verdadeira moral cristã.A reunião familiar semanal em torno do Evangelho é prática das mais úteis aos cristãos.Recomenda-se que, junto com o Evangelho segundo o Espiritismo, O Livro dos Espíritos e outros livros de eleição do grupo, Jesus no Lar esteja sempre nas reuniões, para leitura e consulta. Em grupos onde haja crianças é útil acrescentar o livro Pai Nosso, pelo Espírito Meimei.
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    Citações de Jesus no Lar

    Se não purificamos o vaso da alma, o conhecimento, não obstante superior, confunde-se com as sujidades de nosso íntimo,

    Nunca nos esqueçamos de que o ato de desanimar os outros, nas santas aventuras do bem, é um dos maiores pecados diante do poderoso e compassivo Senhor.

    A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o eterno Pai que nos parece distante?

    Cultura e santificação representam forças inseparáveis da glória espiritual. A sabedoria e o amor são as duas asas dos Anjos que alcançaram o Trono divino, mas, em toda parte, quem ama segue à frente daquele que simplesmente sabe.

    Chegou, então, a vez do Dinheiro. Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, recursos imensos e considerações sociais de toda sorte; mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se das insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e a veneração geral.

    O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.

    Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade. O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo, em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.

    O devoto não resistiu. Intensa onda sanguínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras. Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranquilidade, quando, porém, a Cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior”.

    Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera. De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor-próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.

    alguns caem, desastradamente, pelas insinuações do Poder, que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros da jornada humana, e raríssimos são aqueles que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor-próprio, sem a qual o espírito não reflete o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna. O Mestre calou-se, sorriu

    o Cristo terminou: — Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras. A maioria dos crentes perde a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade, que lhes examina a resistência moral; muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro, que lhes observa o desprendimento dos objetivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem;

    Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo: — Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida.

    O Mestre calou-se, sorriu compassivamente, de novo, e, porque ninguém retomasse a palavra, a reunião da noite foi encerrada.

    Após contemplar o horizonte longínquo, em longos instantes de pensamento mudo, o Mestre terminou: — Em verdade, há muitos trabalhadores no mundo que merecem a bênção do Céu pelo bem que proporcionam ao corpo e à mente das criaturas, mas aquele que educa o Espírito eterno, ensinando e servindo, paira acima de todos.

    Os sinais da renovação Ante a assembleia familiar, o Mestre tomou a palavra e falou, persuasivo: — E quando o Reino divino estiver às portas dos homens, a alma do mundo estará renovada. “O mais poderoso não será o mais desapiedado, e sim o que mais ame. O vencedor não será aquele que guerrear o inimigo exterior até à morte em rios de sangue, mas o que combater a iniquidade e a ignorância, dentro de si mesmo, até a extinção do mal, nos círculos da própria natureza. O mais eloquente não será o dono do mais belo discurso, mas sim o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o padrão da vida, no lugar onde estiver. O mais nobre não será o detentor do maior número de títulos que lhe conferem a transitória dominação em propriedades efêmeras da Terra, mas aquele que acumular, mais intensamente, os créditos do amor e da gratidão nos corações das mães e das crianças, dos velhos e dos enfermos, dos homens leais e honestos, operosos e dignos, humildes e generosos. O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado, e sim o de melhor coração. O mais santo não será o que se isola em altares do supremo orgulho espiritual, evitando o contato dos que padecem, por temer a degradação e a imundície, mas sim aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento. O mais puro não será o que foge ao intercâmbio com os maus e criminosos confessos, mas aquele que se mergulha no lodo para salvar os irmãos decaídos, sem contaminar-se. O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo…”. O Amigo divino pousou os olhos lúcidos na noite clara que resplandecia, lá fora, em pleno coração da Natureza, fez longo intervalo e acentuou: — Nessa época sublime, os homens não se ausentarão do lar em comba

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