Esta é a história de partidas e chegadas, de desilusões e notas de esperança, numa ordem desordenada, como a vida, a que eu própria já troquei o sentido algumas vezes. Afinal, é da natureza do círculo regressar ao ponto de partida.
Foi escrita numa língua que me é estranha porque surgiu num momento em que viajei muito para fora das minhas paragens habituais. Inevitavelmente, dei por mim a pensar num idioma que me é estrangeiro, a verdadeira língua e ponte em que estes versos foram escritos.
Poderia tê-la contado só na minha língua materna ou noutros idiomas, que conheço quase tão bem como o que me é instintivo. Mas não; quis o destino que a dissesse com a minha voz mais improvável.
Foi escrita numa língua que me é estranha porque surgiu num momento em que viajei muito para fora das minhas paragens habituais. Inevitavelmente, dei por mim a pensar num idioma que me é estrangeiro, a verdadeira língua e ponte em que estes versos foram escritos.
Poderia tê-la contado só na minha língua materna ou noutros idiomas, que conheço quase tão bem como o que me é instintivo. Mas não; quis o destino que a dissesse com a minha voz mais improvável.