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    Lendas do bom rabi

    Por Malba Tahan
    Existem 14 citações disponíveis para Lendas do bom rabi

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    Visitando os textos sagrados do judaísmo, as lendas do folclore hebraico e as histórias contadas pela tradição oral, em Lendas do bom rabi, anteriormente lançado com o título Lendas do povo de Deus, Malba Tahan faz uma seleção dos mais belos contos judaicos. Sabedoria, justiça, fé e amor são alguns dos temas abordados nesta tocante obra.
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    Citações de Lendas do bom rabi

    “Na minha cidade, sou respeitado pelo renome que consegui; em terra estranha, respeitam-me pelo meu trajo…”

    Um sábio orgulhoso, quando transviado do caminho do bem, pode ser vencido pelo mais rude ignorante.

    “Quando falares, fala pouco, pois quanto menor for o número de palavras tanto menos errarás.”

    Pelo silêncio, podes ter um desgosto, mas a loquacidade semeará a estrada de tua vida de mil e um arrependimentos.

    Quem não domina o seu gênio carece de inteligência.

    Guarda a tua língua, como guarda o avarento a sua riqueza. A natureza, que nos deu um só órgão para falar, nos forneceu dois para ouvir. A inferência é óbvia. Forçoso é concluir que havemos de ouvir duas vezes e falar uma só.

    Ensinava o sábio Rabi Meir: O homem quando nasce tem os braços estendidos para a frente, como se dissesse: “É meu o mundo. Todo mundo é meu!” Quando morre, os traz ao longo do corpo, como a prevenir os que se aferram aos bens materiais: “Nada levo deste mundo. Deixo da vida o que a vida me deu!”

    — Aonde vais? — perguntaram ao Dr. Hillel os discípulos quando o viram, certa vez, sair de casa. — Vou em busca de repouso para o meu hóspede! — Tens algum hóspede em tua casa? Respondeu o sábio com um resignado dar de ombros: — O hóspede a que me refiro é a pobre alma que vive, como um forasteiro, em meu corpo. Hoje aqui, amanhã onde estará?

    “Por mais rico, por mais poderoso, por mais forte e mais feliz que seja o homem, terá sempre cem mil coisas a pedir a Deus.”

    O homem deve crer em Deus mais por virtude da fé do que por obra de milagres. Bratzlavo

    Um estudante medíocre, de apoucada vivacidade, queixava-se, meio enleado, ao riziner, de lhe faltarem belas roupas, uma vivenda confortável e uma linda esposa — as três coisas que, segundo o Talmude (Berackhoth, 57) servem para dilatar a inteligência. — Repara, meu filho — segredou-lhe o mestre —, que essas três coisas servem só para desenvolver a inteligência do homem e não para criá-la. De que te adiantariam elas?

    A bolsa perdida Rico avarento perdeu a bolsa e anunciou que recompensaria generosamente quem a encontrasse. Aparecendo-lhe um pobre com a bolsa perdida, o avarento contou e recontou o conteúdo, por fim exclamou: — Faltam aqui cem rublos! Vai-te embora, homem! Esperas ainda, depois dessa fraude ignóbil, que eu te dê uma gratificação? O outro, ferido por tal calúnia, pois não tocara no dinheiro, queixou-se ao zaddik local. O zaddik, que era muito acatado e gozava de alto prestígio, mandou vir à presença o sovina e interrogou-o: — Quanto havia na bolsa que perdeste? — Quinhentos rublos — afirmou ousadamente o ricaço, mentindo com hipócrita compostura. Voltando-se para o pobre, o zaddik perguntou conciliador: — E quanto há na bolsa que encontraste? — Quatrocentos rublos — confirmou humildemente o homem. — É claro, então — decidiu o zaddik, dirigindo-se novamente ao avarento —, que esta bolsa não é a que perdeste. Devolve-a, portanto, a quem a achou; ele a guardará, até aparecer o verdadeiro dono. Embora citado por autores israelitas, o episódio da bolsa perdida é de origem folclórica.

    Honras e alegrias Um ricaço de Hommona, muito vaidoso, obcecado pela mania das grandezas, desejava ardentemente ser eleito chefe da comunidade. Insinuara essa ideia aos amigos mais prestigiosos sem ousar pedir claramente. Certa vez, em palestra com o Rabi Abba Shapira, queixou-se amargamente: — O Talmude (Erubin, 13, a) diz-nos que, quando fugimos das honras, estas nos perseguem. Comigo tal coisa não ocorreu. Esquivei-me das honras. Elas, porém, não correram atrás de mim. — As palavras do Livro — retorquiu o mestre — são sábias e verdadeiras. As honras fogem de ti embora caminhes na frente delas. E a razão é simples: é que a todo instante volves a cabeça para ver se elas te seguem!

    segredo Se tens um segredo e pretendes escondê-lo de teu inimigo, não o contes ao teu melhor amigo. Certa vez um homem revelou um segredo ao seu amigo e logo depois o interpelou: — Entendeste? O confidente, que era leal e bondoso, respondeu baixando a voz: — Entendi sim, entendi perfeitamente, mas já esqueci tudo! Ao sábio Gamaliel alguém, certa vez, perguntou: — Como escondes um segredo? — Faço do meu coração o seu túmulo! — foi a resposta do grande rabi. O teu segredo é teu escravo; se o revelares, serás tu o escravo e ele o senhor implacável e cruel. Um caso de certa relevância e delicadeza conhecido só por duas pessoas é um segredo; logo, porém, que dele tomam conhecimento três pessoas, deixa de ser segredo.

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