Mamãe ensine-me a ser campeã é a história de uma mulher workaholic que durante a vida toda foi viciada em trabalho e não encontrava tempo para engravidar. Por mais que ela quisesse ter filho, ela não encontrava um parceiro que confiasse ter com ele um filho; e o tempo passou e ela chegou aos 40 anos de idade. Mesmo com a idade crítica para ter filho, ela não perdeu as esperanças de vir ser mãe. Quando conheceu o bancário Mansur foi amor e paixão entre os dois, e ela exigiu compromisso sério. Mansur para não perdê-la, ele aceitou as imposições de Esther, e os dois se casaram. Esther engenheira elétrica, ocupando um alto cargo na empresa Centrais Elétricas, com alto salário; e Mansur um Engenheiro Agrônomo, que optou em ser bancário, trabalhava no Banco do Brasil. Casados, os dois viviam o presente, sem se preocupar com o futuro. Quando ela menos esperava teve gravidez tardia e decidiu ter a criança, mesmo sabendo dos risco que corria, por já ter passado do tempo de ter filho. Ao se consultar com o médico ginecologista, por determinação médica Esther teve que se submeter a repouso para não perder a criança. Por amor ao filho que carregava o filho no útero, ela abriu mão do cargo e do alto salário; e levou a gravidez até completar as 42 semanas. Deu à luz a uma linda menina com 4.200 gramas, 52 centímetros. Quando a licença-maternidade acabou e ela teve que voltar ao trabalho, ela pediu demissão para se dedicar aos cuidados com a filha. Alugou o apartamento de luxo que ela tinha e mudou-se para a antiga casa de sítio que Mansur tinha recebido de herança dos pais. A casa estava longe de oferecer o conforto que Esther esteve acostumada, por ser uma casa simples. Mesmo assim, Esther era uma mulher feliz. A filha representava tudo. Ela vivia para a filha. Que importava se ela vivia naquela casa sem luxo e sem dinheiro para ir a jantares em restaurantes de luxo ou viajar nas férias, ela tinha tudo que sonhou: a filha, que foi batizada com o nome de Camila. Quando a menina completou seis anos de idade, Esther pôs a menina para na escolinha de ginástica olímpica da ex-atleta e ex-campeã Eneida. Quando a menina completou dez anos, por incentivo da própria Eneida, Esther levou a Camila para o Rio de Janeiro, com o objetivo de pôr a filha num dos grandes clubes, como Vasco, Flamengo ou Fluminense. Após dois anos de treinamento em escolas particulares de ginástica olímpica, com a ajuda do primo, José Augusto, a Esther conseguiu levar a filha para fazer uma apresentação no Clube de Regatas Flamengo. O ensaio foi tão convincente que o treinador da seleção brasileira de ginástica olímpica convidou a Camila para treinar no clube. Os treinamentos eram árduos, em vez de riso, ela tinha que encarar suor e lágrimas. Os treinamentos eram diários, inclusive aos sábados. Ela não tinha tempo para festas nem namorados. Muitas vezes, quando Camila se sentia exausta, Esther incentiva a filha a não desistir, desanimar sim, desistir jamais. O tempo passava e Camila se tornou uma das garotas favoritas para os jogos olímpicos de 2012, em Londres. Nas preliminares, Camila foi escolhida para participar ir a Londres. A camila estava preparada para ser a campeã dos jogos de Londres. Mas, o destino mudou os rumos da sorte de Camila. E no salto sobre o cabalo, quando ela pisou em falso torceu o pé e foi tirada da competição. A garota favorita de Londres saiu chorando das quadras de competições e voltou para o Brasil. Esther mais uma vez foi determinada para fazer a filha ver as competições como algo normal entre os concorrentes. Mostrou à filha que a mudar de foco. Ela teria quatro anos para treinar e se preparar para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Podia parecer longe, mas o tempo tem asas e voa mais ligeiro que uma águia. Mostrou à filha que o hoje quando passa não mostra o outro lado do amanhã. O que ela tinha que fazer era ter repouso para se recuperar. E quando estivesse recuperada, ela voltasse a treinar. O amanhã pode ser o dia de ser campeã
MAMÃE ENSINE-ME A SER CAMPEÃ
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