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    Marilia de Dirceu (Great Brazilian Literature Livro 5)

    Por Tomás Antônio Gonzaga
    Existem 6 citações disponíveis para Marilia de Dirceu (Great Brazilian Literature Livro 5)

    Sobre

    Marília de Dirceu é um dos maiores romances da literatura brasileira e a obra que consagrou o autor como um dos grandes poetas de nossa história. Muito de sua lírica é comparável às obras-primas de Horácio.

    Dirceu, nome arádico do autor, dirige versos amorosos à Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, sua amada. Alguns de seus versos cantam também sobre o cotidiano da sociedade brasileira da época, que vivia em torno da mineração e da agricultura.

    Marília de Dirceu é livro constantemente editado: o drama do poeta comoveu as gerações desde seu tempo.É uma obra elaborada dentro do estilo árcade, embora revelando, principalmente na parte final, claras tendências românticas.
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    Citações de Marilia de Dirceu (Great Brazilian Literature Livro 5)

    Vem-me então ao pensamento A tua testa nevada, Os teus meigos, vivos olhos, A tua face rosada, Os teus dentes crystallinos, A tua boca engraçada. Qual, Marilia, a estrella d’alva, Que a negra noite affugenta, Qual o Sol, que a nevoa espalha Apenas a terra aquenta, Ou qual Iris, que o Ceo limpa, Quando se vê na tormenta. Assim, Marilia, desterro Triste illusão, e demencia; Faz de novo o seu officio, A razão, e a prudencia; E firmo esperanças doces Sobre a candida innocencia. Restauro as forças perdidas, Sóbe a viva côr ao rosto; Gyra o sangue pela vêa, E bate o pulso composto. Vê, Marilia, o quanto póde Contra os meus males teu rosto.

    Sim, Marilia, a copia he tua, Que Cupido he Deos supposto: Se ha Cupido he só teu rosto, Que elle foi quem me venceo.

    Minha alma, que tinha Liberta a vontade, Agora já sente Amor, e saudade.

    Em teu conceito, Nutrio no peito Nescia paixão? Todas aquellas, Que vês cantadas, Forão dotadas De perfeição? Forão queridas; Porém formosas Talvez que não.

    Que havemos d’esperar, Marilia bella? Que vão passando os florecentes dias? As glorias, que vem tarde, já vem frias; E póde em fim mudar-se a nossa estrella.     Ah! não, minha Marilia, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças,     E ao semblante a graça.

    Mal chegares á foz do claro Téjo, Apenas elle vir o teu semblante Dará no léme do baixel hum beijo.

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