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    MEDIUNIDADE: Espiritismo Experimental

    Por João Fernandes da Silva Júnior

    Sobre

    Não resta dúvida de que a Psicologia sofreu um impulso científico muito grande com os trabalhos desenvolvidos por dois nomes extremamente importantes Carl Gustav Jung (1875-1961) e Sigmund Freud (1856-1939). Com estes dois expoentes do conhecimento do psiquismo humano, a Psicologia progrediu muito no entendimento da mente (alma) humana.
    Entre o final do Século XIX e começo do Século XX havia um impasse, ou os psicólogos e psiquiatras usavam as ideias de Freud, ou as de Jung, sendo que este último enriqueceu profundamente boa parte dos conceitos de se efetuar um verdadeiro mergulho no inconsciente humano ? quando antes, era o consciente o principal objetivo de trabalho dos pesquisadores nessa área ?, o que limitava as atividades dos pesquisadores era a barreira chamada alma humana.
    As hipóteses se encontravam estruturadas em conceitos puramente materialistas, e daí não se avançava mais.
    A estrutura do inconsciente, ou seja, da alma humana estava quase que intocada por falta de perspectiva voltada para além da matéria. E os esclarecimentos proporcionados pelo Espiritismo não eram nem considerados pelos pesquisadores do psiquismo humano.
    Alfred Adler (1870-1937) com sua Teoria da Personalidade pesquisava mais exclusivamente a zona do consciente humano.
    Jung mergulhou no inconsciente anímico, trazendo contribuições sobre o inconsciente coletivo, os símbolos, os arquétipos, etc. E Freud chegou bem próximo da alma.
    Jung foi extremamente cauteloso, não quis aprofundar mais seu trabalho, para não ter de chegar ao contexto da realidade da alma, já que, possivelmente entendia que a Ciência de sua época não teria condições de adentrar neste tema de ordem transcendental, e suportar o ?peso do assunto?.
    Os arquétipos foram um avanço sem precedentes para a compreensão da zona definida como inconsciente passado, a qual remete para as reencarnações e suas milenares experiências que ali ficam registradas.
    A mediunidade está inserida no conjunto dessa soma de experiências passadas, vividas durante cada etapa reencarnatória.
    Os dons mediúnicos representam a eclosão das potencialidades anímicas desenvolvidas e buriladas a cada nova existência física.
    Apesar de estarmos vivendo um tempo no qual a Ciência aprende a reconhecer certos aspectos que ultrapassam os caracteres da materialidade, poucas foram às vezes que os cientistas apresentaram tanto interesse em penetrar em pontos que conflitam ? no entendimento deles ? com a lógica e a possibilidade de testes científicos.
    Temos de reconhecer, que mesmo os pesquisadores de maior boa vontade para com os temas espíritas, sentem grande receio, por causa do ?muro de preconceitos? e das ácidas críticas que poderão receber, quando enveredarem pelos caminhos da Espiritualidade.
    Os cientistas temem a interpretação que seus pares darão para os resultados de seus experimentos. A possibilidade, é que escreverão que os testes foram incompletos, e os resultados mal compreendidos.
    Mesmo que muitas pessoas façam pouco caso da mediunidade, até por causa de ?espertalhões? que se dizem médiuns e, com isso, adquirem alguns benefícios, há de se entender que tudo no mundo pode ser copiado e mal feito. O que não justifica a sua inviabilidade de acontecer no mundo real.
    O bom senso não pode recusar que os fenômenos medianímicos não sobrevenham, por um simples motivo: eles podem ser investigados, até mesmo com o emprego de equipamentos diversos.
    Cada homem de ciência que se aventura em penetrar nesse terreno, considerado ?movediço?, em geral, consegue romper essas barreiras levantadas pelo ceticismo. Com isso, cada vez se consegue mais luz sobre a temática mediúnica, percebendo-se que se trata de acontecimento natural, e não, de ordem sobrenatural.
    As perguntas sobre o que acontece no cérebro dos médiuns durante o transe são muitas. Ainda há o predomínio do paradigma materialista, entretanto, gradativamente este mesmo modelo perde sua força diante de novas perspectivas e realidades inquestionáveis.
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