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    Meios sem fim: Notas sobre a política

    Por Giorgio Agamben
    Existem 5 citações disponíveis para Meios sem fim: Notas sobre a política

    Sobre

    "Publicado na Itália, em 1996, Meios sem fim é, segundo o próprio Agamben, um conjunto de textos (escritos entre 1990 e 1995) que se referem, cada um a seu modo, a um canteiro de obras cujo primeiro fruto tinha sido a publicação do primeiro volume de Homo Sacer (O poder soberano e a vida nua, Einaudi, 1995). Embora não se constituam propriamente como um dos volumes da série Homo Sacer, os breves ensaios de Meios sem fim antecipam os seus núcleos originais e apresentam alguns de seus 'estilhaços e fragmentos': a vida nua, a biopolítica; o estado de exceção; o campo de concentração; o refugiado; as sociedades democrático-espetaculares; a política como a esfera dos meios puros ou dos gestos. Mas Meios sem fim é também o exercício de confronto visceral entre um filósofo vivo e os mais urgentes acontecimentos de seu tempo (o que se passou nos territórios da antiga Iugoslávia; a situação de um Estado sem povo, como o Kuwait, ou de povos sem Estado, como os curdos, os armênios, os palestinos e os judeus da diáspora; os eventos de Timisoara, na Romênia, que levaram à queda do ditador Nicolae Ceau?escu; os protestos na China, na praça da Paz Celestial; a Guerra do Golfo). Todos esses eventos pedem um novo pensamento que lhes dê inteligibilidade. E é esse novo pensamento que o leitor tem diante dos olhos nestes ensaios. Uma nova filosofia, como toda filosofia, surge somente no embate com o mundo que a cerca e que está aí para nos dar lições. Os filósofos são aqueles que sabem aprendê-las."
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    Citações de Meios sem fim: Notas sobre a política

    Gilles Deleuze mostrou que o cinema apaga a distinção psicológica falaciosa entre a imagem como realidade psíquica

    O descolamento crescente entre o nascimento (a nua vida) e o Estado-nação é o fato novo da política do nosso tempo e o que chamamos de “campo” é esse resto.

    assim, no gesto, é a esfera não de um fim em si, mas de uma medialidade pura e sem fim que se comunica aos homens.

    O campo é o espaço que se abre quando o estado de exceção começa a se tornar a regra.

    Como seus habitantes foram despidos de todo estatuto político e reduzidos integralmente a vida nua, o campo é também o mais absoluto espaço biopolítico que já existiu, no qual o poder não tem diante de si senão a pura vida biológica sem nenhuma mediação.

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