As Memórias Póstumas de Brás Cubas, é uma das obras-primas do Realismo Brasileiro. Publicadas inicialmente em 1880, na ?Revista Brasileira?, do Rio de Janeiro, retracta a história de Brás Cubas, narrada a título póstumo.
Começa por recordar a sua morte, retornando depois para o seu nascimento. ?Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi o outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim, mais galante e mais novo.?, explicou o autor, Machado de Assis.
Neste grandioso romance, Brás Cubas é o narrador-personagem que relata a sua infância: ?Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos?. E acrescenta com ironia: ?Talvez os gatos são menos matreiros e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância?.
O ?menino-diabo? transforma-se num adulto egocêntrico, mentiroso e cínico que se envolve, na juventude, com Marcela, uma cortesã espanhola que o ama ?durante quinze meses e onze contos de réis?. Ao que se segue o amor adúltero de Virgília e o cargo de deputado?
Inventar um emplastro contra a hipocondria ? um remédio que curaria os males da humanidade ? constitui o último projecto de Brás Cubas.
Começa por recordar a sua morte, retornando depois para o seu nascimento. ?Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi o outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim, mais galante e mais novo.?, explicou o autor, Machado de Assis.
Neste grandioso romance, Brás Cubas é o narrador-personagem que relata a sua infância: ?Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos?. E acrescenta com ironia: ?Talvez os gatos são menos matreiros e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância?.
O ?menino-diabo? transforma-se num adulto egocêntrico, mentiroso e cínico que se envolve, na juventude, com Marcela, uma cortesã espanhola que o ama ?durante quinze meses e onze contos de réis?. Ao que se segue o amor adúltero de Virgília e o cargo de deputado?
Inventar um emplastro contra a hipocondria ? um remédio que curaria os males da humanidade ? constitui o último projecto de Brás Cubas.