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    Memórias de um suicida

    Por Yvonne A. Pereira
    Existem 14 citações disponíveis para Memórias de um suicida

    Sobre

    Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo CândidoBotelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da misericórdia divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o universo e a vida em sua integral dimensão.A Gênese planetária, a evolução do Ser, a imortalidade da alma, a Moral Cristã e outros temas relevantes são estudados para a compreensão de que ?nenhuma tentativa para o reerguimento moral será eficiente se continuarmos presos à ignorância de nós mesmos?.A leitura completa da obra mostra que há um caminho de reconstrução para os arrependidos. Há sempre esperança, porquanto a reabilitação é possível.
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    Citações de Memórias de um suicida

    O desânimo é sempre mau conselheiro, cujas sugestões devemos fustigar com todas as nossas melhores forças!

    todos os dramas que a vida terrena apresenta são meros contratempos passáveis, contrariedades banais, comparados aos monstruosos sofrimentos originários do suicídio, cuja natureza e intensidade nenhum ser humano, mesmo um Espírito desencarnado, é competente para avaliar, uma vez que as não tenha experimentado!

    Será preciso que se desagreguem dele as poderosas camadas de fluidos vitais que lhe revestiam a organização física, adaptadas por afinidades especiais da grande mãe Natureza à organização astral, ou seja, ao perispírito, as quais nele se aglomeram em reservas suficientes para o compromisso da existência completa;

    A mente edifica e produz. O pensamento — já bastantes vezes declararam — é criador, e, portanto, fabrica, corporifica, retém imagens por si mesmo engendradas, realiza, segura o que passou e, com poderosas garras, conserva-o presente até quando desejar!

    “Ó homem, criatura forjada dos haustos radiosos do foco divino: lembra-te de que és imortal!… Pensa em que tudo o que vês, tudo o que apalpas e possuis — as conquistas hodiernas que em teu seio fomentam o orgulho, as vaidades que te cortejam o egoísmo, as loucas paixões que te arrasam o caráter, comprometendo-te o futuro; as fictícias glórias mundanas que te embalam e bajulam as presunções, escravizando-te à materialidade — tudo passará, desaparecendo um dia, destruindo-se aos fogos implacáveis da realidade, mergulhadas que serão no olvido das coisas insustentáveis que não poderão prevalecer no seio de uma criação perfeita. Mas tu persistirás para sempre! Ficarás de pé para contemplares os deploráveis escombros dos teus próprios enganos, aguardando pavidamente a aurora de novos sucessos do porvir! Lembra-te de que os mundos que rolam no infinito azul, esses focos de luz e energia, que te lenificam as ideias quando, à noite, desfrutando o merecido repouso após as lides diuturnas, te abandonas a namorá-los fulgurando em distâncias impenetráveis; os planetas longínquos, que em diversas paragens siderais do Universo ilimitado crescem, progridem e se abrilhantam no carreiro dos milênios, carregando em seus dorsos generosos outras humanidades, tuas irmãs, em ascensão constante para o eterno distribuidor de Vida, e arrastando em sua órbita formosas plêiades de outras tantas joias do inimitável escrínio do Universo; o próprio astro rei que te viu nascer e renascer tantas vezes sobre a Terra, emprestando-te vida, guiando e aquecendo teus passos, sorrindo às tuas vitórias de Espírito em marcha, velando por tua saúde e protegendo-te na noite dos milênios, colaborando contigo nas batalhas dos aprendizados necessários à tua educação de herdeiro divino — igualmente passarão, morrerão para serem substituídos por outros exemplares novos e melhores, que por sua vez atingirão idênticos destinos! Tu, no entanto, não passarás! Resistirás à sucessão dos evos, como aqu

    Negar o que se desconhece, por se não encontrar à altura de compreender o que se nega, é insânia incompatível com os dias atuais.

    “Acautela-te por isso mesmo, ó homem! Sendo tu, por direitos de filiação, fadado à glória divina no seio da eternidade, não poderás fugir aos serviços da evolução que é imprescindível faças, dos movimentos de ascensão próprios da tua natureza, a fim de atingires a órbita de que descendes!… e, nesse longo trajeto que te será indispensável, quantas vezes infringires os dispositivos que determinam a harmoniosa escala da tua elevação, tantas sofrerás os efeitos da dissonância que criaste contrariando a lei a que estás sujeito como criatura de um Ser perfeito!… Cuida de ti enquanto seja tempo!… enquanto está a caminho do trajeto normal, que te solicita apenas realizações benemerentes… Não vá a dor visitar-te, obrigando-te a estágios penosos, por negligência tua no cumprimento do dever, forçando-te a lixiviar a consciência, com reparações inapeláveis, a par daquelas realizações!… Aprende com teu Pai altíssimo, que tão bem te prendou para a glória do seu Reino, o amor e o respeito ao bem, base inconfundível em que te deverás apoiar para atingires a magnífica vitória que és convidado a concretizar em honra de ti mesmo, felicidade que, por lei, é apanágio do teu Espírito imortal!… Trata, pois, de modelar teu caráter abrilhantando de virtudes essa alma que deverá refletir, em algum dia da eternidade, a imagem e semelhança do seu Criador!

    pois, quiseram esquecer mágoas e infortúnios pungentes nas libações viciosas, desmoralizadoras e deprimentes, as quais não só não poderiam socorrê-los como até lhes agravaram a situação, tornando-os suicidas cem vezes responsáveis?!… Pois ficai sabendo que infratores desta ordem carregam ainda mais vultoso grau de responsabilidade do que o desgraçado que, atraiçoado pela violência de uma paixão, num momento de supremo desalento se deixa arrebatar para o abismo! “Atentai, porém, para esta nova espécie: são os cocainômanos, os amantes do ópio e entorpecentes em geral, viciados que se deixaram rebaixar ao derradeiro estado de decadência a que um Espírito, criatura de Deus, poderia chegar! Encontram-se em lamentável estado de depressão vibratória, verdadeiros débeis mentais, idiotas do plano espiritual, amesquinhados moral, mental e espiritualmente, pois seus vícios monstruosos não só deprimiram e mataram o corpo material como até comunicaram ao físico-astral as nefastas consequências da abominável intemperança, contaminando-o de impurezas, de influenciações pestíferas que o macularam atrozmente —, a essa constituição impressionável e delicada, entretecida de cintilações mimosas, a qual cumprirá ao homem alindar com a aquisição de virtudes sempre mais ativas e meritórias, enobrecer e exaltar por meio de pensamentos puros, irradiados em impulsos nobilitantes que confinam com os haustos divinos — mas jamais! jamais rebaixar com a prática de tão entristecedores deméritos!…”

    “Encontram-se, aqui, orgulhosos e sensuais que julgaram poder dispor levianamente dos próprios corpos carnais, entregando-se à dissolução dos costumes, saciando os sentidos com mil gozos funestos, deletérios, sabendo, no entanto, que prejudicavam a saúde e se levariam ao túmulo antes da época oportuna prevista nos códigos da Criação, porque disso mesmo lhes preveniam os facultativos a quem recorriam quando os excessos de toda ordem traíam indisposições orgânicas em suas armaduras carnais — caso não se detivessem a tempo, corrigindo os distúrbios com a prática da temperança. “Todos estes, sabiam-no também! No entanto, continuavam praticando o crime contra si mesmos! Sentiam os efeitos depressores que o vício nefando produzia em suas contexturas físicas, como em suas contexturas morais. Mas prosseguiam, sem qualquer tentativa para a emenda! Mataram-se, pois, lentamente, conscientemente, certos do ato que praticavam, porquanto tiveram tempo para refletir! Suicidaram-se fria e indignamente, obcecados pelos vícios, certos de que se supliciavam, desrespeitando a prenda inavaliável que do sempiterno receberam com aquele corpo que lhes ensejava progressos novos! “Observareis, meus caros amigos, que, dentre tantos, muitos quereriam esquecer pesados infortúnios no adormecimento cerebral provocado pelas libações. Que, inconsoláveis, premidos por angústias irremediáveis, buscariam supremo consolo na embriaguez que os levaria, possivelmente, à desejada trégua ao sofrimento. Mas esse suposto atenuante é sofisma próprio do inveterado rebelde, porque o convite ao alívio dos pesares, que afligem e perseguem a Humanidade, há dois milênios ressoa pelos recôncavos do planeta, e posso mesmo garantir-vos que nem um só homem, desde que foi proferido pelo grande Expoente do amor que se deu em sacrifício no alto do Calvário, deixou de conhecê-lo, seja quando investido do indumento carnal ou durante o estágio no Invisível à espera da reencarnação, e, por isso, certamente, também este

    “Tais como se encontram aqui, estes nada mais representam do que pequena malta de futuros leprosos que renascerão entre as amarguras das sombrias encostas do globo terrestre, nos planos miseráveis da sociedade planetária; de cancerosos e paralíticos, de débeis mentais e idiotas, nervosos, convulsos, enfermos incuráveis rodeados de complexos desorientadores para a Medicina terrena, desafiando tentativas generosas da nobre ciência… enquanto pesarão desagradavelmente na sociedade humana, pois são fruto dela, dos seus erros, a ela pertencem, sendo justo que ela própria os hospede e mantenha até quando necessário… até quando a calamitosa situação for minorada!

    consequências calamitosas da intemperança — atoleimadas, chorosas, doloridas, abatidas, cujas feições alteradas, feias, deprimidas, recordavam ainda os trágicos panoramas do Vale Sinistro. Excessivamente maculadas, deixavam à mostra, em sua configuração astral, os estigmas do vício a que se haviam entregado, alguns oferecendo mesmo a ideia de se acharem leprosos, ao passo que outros exalavam odores fétidos, repugnantes, como se a mistura do fumo, do álcool, dos entorpecentes, de que tanto abusaram, fermentassem exalações pútridas cujas repercussões contaminassem as próprias vibrações que, pesadas, viciadas, traduzissem o vírus que havia envenenado o corpo material!

    Se possuísseis bastante desenvolvimento da visão espiritual — ia elucidando —, verificaríeis terríveis emanações se levantarem de suas mentes, dando-se a contemplar em figuras e cenas deprimentes e vergonhosas, resultado da dissolução dos costumes que lhes foram próprios, dos atos praticados contra a decência e a moral, pois ficai sabendo que tanto os atos praticados pelos homens como os pensamentos evolados de sua mente imprimem-se em caracteres indeléveis na sua estrutura perispiritual, escapando-se depois, em flagrantes deploráveis, aos nossos olhos, quando, à revelia da Lei, se bandeiam para este lado da vida! Nestes leitos existem suicidas de todos os tipos: desde os que empunharam a arma ou o tóxico fatais até aqueles que se consumiram vitimados pelos próprios vícios! Une-os a mais ignóbil afinidade, isto é, a da inferioridade do caráter e dos sentimentos!…

    Sob os fogos redentores do infortúnio, as camadas impuras que impedem o brilho desse corpo astral se adelgaçarão, dando lugar a que as vibrações se ativem, desentorpecendo-se para movimentações precisas no campo das reparações. seus corações, impulsionados pela dor educadora, ascenderão em haustos de súplicas frementes à procura da causa suprema da Vida, num crescendo constante de veemência e de fé, até atingirem as camadas luminosas da Espiritualidade, onde se farão refletir, afinando-se ao amparo de vibrações generosas e superiores, que, lentamente, educarão as suas… Pouco a pouco, assim sendo, o vírus se irá desfazendo até que, com a desagregação do envoltório carnal, se encontrem aliviados e em condições de algo aprenderem aqui conosco, incentivando a própria reeducação, depois de receberem alta do nosso estabelecimento…”

    Ela, a eternidade, vive dentro do presente, porque justamente é esta a sua particularidade!

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