We love eBooks
    Baixar Meu último suspiro (Mostra Internacional de cinema) pdf, epub, eBook
    Editora

    Meu último suspiro (Mostra Internacional de cinema)

    Por Luis Buñuel
    Existem 5 citações disponíveis para Meu último suspiro (Mostra Internacional de cinema)

    Sobre



    Meu último suspiro (1982) narra as relações entre vida e obra do espanhol Luis Buñuel (1900-1983), diretor de obras-primas como Veridiana (1961, com o qual conquistou a Palma de Ouro em Cannes) e O discreto charme da burguesia (1972).
    Com a ajuda do roteirista Jean-Claude Carrière, que deu forma ao texto, Buñuel relembra ? muitas vezes com altas doses de humor ? detalhes de suas produções, a começar por Um cão andaluz (1928), primeiro filme surrealista, feito em parceria com Salvador Dalí, passando por Os esquecidos (1950) e Nazarin (1958), rodados no largo período em que viveu no México. Em outro capítulo, trata da guerra civil espanhola (1936-1939), no qual fala de sua simpatia pelas ideias comunistas.
    Dono de uma personalidade forte e complexa, boêmio e apaixonado por boxe e pelos prazeres da vida, Buñuel revela sem pudores passagens polêmicas, como o afastamento do amigo Garcia Lorca e as brigas ? incluindo um quase enforcamento ? com Gala, mulher de Dalí.
    A edição tem nova tradução, de André Telles, e, além da seleção de imagens feita pessoalmente por Buñuel durante as conversas com Carrière, traz também fotos de seu acervo pessoal, cedidas por seu filho Juan Luis.
    Baixar eBook Link atualizado em 2017
    Talvez você seja redirecionado para outro site

    Citações de Meu último suspiro (Mostra Internacional de cinema)

    Se tivesse que enumerar todas as virtudes do álcool, não terminaria nunca.

    Tive a sorte de passar minha infância na Idade Média, época “dolorosa e sofisticada”, como escreveu Huysmans. Dolorosa em sua vida material. Sofisticada em sua vida espiritual. Justamente o contrário de hoje.

    Se Mefistófeles aparecesse e me oferecesse de volta o que chamam de virilidade, eu lhe diria: “Não, obrigado, isso eu não quero, mas fortaleça meu fígado e meus pulmões para que eu possa continuar bebendo e fumando”.

    Precisamos começar a perder a memória, ainda que gradativamente, para nos darmos conta de que é essa memória que constitui nossa vida.

    A memória é perpetuamente invadida pela imaginação e o devaneio, e, como existe uma tentação de crer na realidade do imaginário, acabamos por transformar nossa mentira numa verdade.

    Relacionados com esse eBook

    Navegar por coleções