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    MODELO ORGANIZADOR BIOLÓGICO – Agente de Bioestruturação

    Por João Fernandes da Silva Júnior

    Sobre

    O perispírito como envoltório espiritual é conhecido desde tempos bem remotos. Os iniciados egípcios da antiguidade chamavam-no de Kha; os cabalistas conheciam-no como Rouach; os indianos designam-no como Linga-sharira; os judeus admitiam a existência do Néphesh; os gregos antigos nomearam o perispírito como Ochéma; os pitagóricos o intitularam como o carro sutil da alma; Aristóteles o cognominava de corpo sutil; Paracelso descreveu-o como corpo astral. Paulo de Tarso intitulou-o de corpo incorruptível.
    Do passado distante até hoje cada povo e cada doutrina deu uma designação diferente para essa ?cobertura? espiritual. Em meados do Século XIX, Allan Kardec usou o termo ?perispírito? para nomear o corpo que envolve o espírito. Todavia, o Codificador não fez menção nenhuma ao corpo mental, e o termo perispírito foi usado englobando outros campos (ou corpos) que envolvem o ser inteligente. Porque além desses dois citados, ainda temos o duplo etéreo que representa um agente intermediário incomensuravelmente importante para a economia orgânica.
    Portanto, a palavra perispírito é referente à Doutrina Espírita, mas o corpo espiritual sempre existiu e foi conhecido pelas mais diversas culturas, conforme já citamos acima. Quando Kardec atuava em seu trabalho de codificação da Doutrina dos Espíritos, ele inferiu que o perispírito elucidava uma série de questões que anteriormente ficavam sem resposta. Com a presença do perispírito uma quantidade muito grande de fenômenos são mais facilmente explicados, saindo assim tais eventos do campo do sobrenatural para o natural, porque quando um efeito passa a ter uma explicação natural ele não pode mais ser tido como algo que extrapola as leis naturais.
    E, por outro lado, os espíritos que atuaram sob o comando do Espírito de Verdade não foram muito a fundo nos comentários acerca do perispírito (e dos outros envoltórios espirituais), já que eles tinham conhecimento de que seria inútil revelar muitos detalhes sobre a fisiologia e funções do mesmo em razão de a Ciência da época não dispor dos meios necessários para comprovar aquelas revelações. E, em por causa disso, eles expuseram os temas em linhas gerais, aguardando o natural desenvolvimento científico da espécie humana na Terra. Como sabemos que os espíritos atuam dentro de um planejamento realizado com muita antecedência, eles dispunham de certo grau de saber sobre as realizações futuras da Humanidade (em termos tecnológicos e científicos), até porque tais ?descobertas? e ?invenções? têm a sua origem lá mesmo na Espiritualidade e, de tempos em tempos alguns emissários e missionários vêm até a superfície deste mundo, reencarnam e desempenham a missão de ?descobrir? ou de ?inventar? alguma coisa aqui e que tenha utilidade real para a população encarnada no planeta.
    Voltando à questão do perispírito, os desencarnados pacientemente esperaram que os homens ampliassem os caminhos da ciência para quer pudessem desempenhar mais efetivamente a tarefa de reforçar os conhecimentos espíritas, comprovando-os, adequando-os aos novos tempos, renovando as ideias e os conceitos anteriormente apresentados. Além do mais, outros desencarnados enviaram novas comentários sobre o perispírito, a mediunidade, o espírito, etc. André Luiz, Emmanuel, Joanna de Ângelis, Manoel Philomeno de Miranda, etc, foram e continuam sendo fundamentais no processo de alargamento do horizonte do conhecimento espírita. Eles trouxeram nova luz; esmiuçaram mais os fatos; aclararam conceitos; e revelaram coisas que, embora essenciais, estavam ainda esperando que a Ciência pudesse interpretar com maior grau de acerto. Coisa que seria impraticável de acontecer no tempo de Allan Kardec.
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