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    Mussum Forévis : Samba, mé e trapalhões

    Por Juliano Barreto
    Existem 15 citações disponíveis para Mussum Forévis : Samba, mé e trapalhões

    Sobre

    Cacildis! Tudo o que você sempre quis saber sobre o Mussum, mas não podia perguntar ao Didi.
    Antonio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, é um dos mais amados humoristas brasileiros. Mas você sabia que ele também era sambista? E que era torcedor fanático da Mangueira? E que serviu a Aeronáutica?Mussum é cultuado inclusive por quem não teve a oportunidade de vê-lo junto a Didi, Dedé e Zacarias no saudoso programa ?Os Trapalhões?. Mussum forévis, a primeira biografia deste ídolo e artista multifacetado traz detalhes não só sobre sua carreira na TV, mas como músico em conjuntos como ?Os 7 Modernos? e ?Os originais do samba?. Este último inclusive costumava se apresentar como banda de apoio de artistas do porte de Elis Regina, Jorge Ben, Jair Rodrigues, Martinho da Vila e Baden Powell.
    O mé, a relação com Renato Aragão e os outros Trapalhões, e muito mais nessa biografia ?imperdívis?.
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    Citações de Mussum Forévis : Samba, mé e trapalhões

    Antônio Carlos Bernardes Gomes lutou até as 2h45 de 29 de julho de 1994. Depois, se empirulitou.

    Da crônica à situação ridícula, surgia “O samba do crioulo doido”, narrando uma salada histórica causada pela confusão que um sambista fazia ao tentar escrever sobre uma tal de conjuntura.

    “ É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso. Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.   Charles Baudelaire

    Não se pode fazer o que se quer, mas o que se faz tem que ser feito com dignidade.

    Sequestrado do livro O gene egoísta, do biólogo britânico Richard Dawkins, e posteriormente adaptado por vários autores, o termo meme refere-se a uma porção mínima de informação capaz de ser codificada por uma comunidade específica, sendo transmitida, imitada e adaptada facilmente.

    Em 1994, porém, nem mesmo os hospitais brasileiros mais bem preparados podiam fazer qualquer coisa. A situação de emergência do trapalhão transformou-se em uma corrida contra o tempo, com direito a um país inteiro como plateia, acompanhando aflito os boletins diários que divulgavam a situação perigosa do comediante.

    O sucesso da operação significou ainda uma enxurrada de telegramas com palavras de apoio de amigos, políticos e artistas. Eram mensagens vindas do presidente da república em exercício, Itamar Franco, dos governadores Nilo Batista e Ciro Gomes, de deputados como Amaral Netto, Luiz Antônio de Medeiros e Benedita da Silva, e de muitos artistas e atletas que conviveram com Mussum durante sua longa carreira como sambista e trapalhão. Entre

    A inesperada fraqueza no sistema respiratório estava, sem o conhecimento dos médicos, relacionada a uma sequela da tuberculose que acometeu o sambista ainda no começo dos anos 1970. Mas, além do transplante, não havia nenhuma outra alternativa para sua sobrevivência. Assim, foi dada a notícia de que Mussum estava à beira da morte, necessitando de uma doação com urgência para salvar-se. O Brasil todo continuou sensibilizado, torcendo para que a história tivesse um final feliz.

    Outra emoção grande veio de uma reportagem da Folha de S.Paulo, desmentindo quem acusava o artista de ter furado fila por ter mais dinheiro que os demais pacientes. O texto mostrava a importância da situação de Mussum para acender uma discussão mais ampla em relação à doação de órgãos, um fenômeno chamado de “Efeito Mussum”. Em apenas dois meses, hospitais de todo o Brasil constataram aumento na oferta de órgãos para transplante. Só em São Paulo, o número de doadores cresceu 700%.47

    Os recados mais emocionados, no entanto, vinham de velhos amigos da Mangueira, como Antunes, Nininha, Mocinha, Cristolina, Walter Policarpo e Moisés Mandam, da Ala dos Boêmios, e da administração da escola, por meio de Roberto Firmino e Ivo Meireles. As cartas e bilhetes enviados por fãs são incontáveis e seria impossível reproduzir aqui o tamanho da emoção de crianças, pais e idosos que pediam pela recuperação do ídolo. Mas

    O coração novo não apresentava nenhum problema, mas a vida de Mussum estava chegando aos seus momentos finais. A medicação deixou seu corpo frágil demais e, com o comprometimento de pulmões e rins, restava pouco a fazer. Antônio Carlos Bernardes Gomes lutou até as 2h45 de 29 de julho de 1994. Depois, se empirulitou.

    Alguns minutos depois, quando o céu da tarde tentava se pintar de cor-de-rosa, chegaria um ônibus trazendo uma delegação vinda direto de Mangueira, com Dona Neuma à frente de um cortejo de baianas devidamente vestidas. “Nós perdemos um grande amigo e a Mangueira perde um componente que a amava muito. A Mangueira fica mais triste sem ele, mas tenho certeza de que Deus há de estar sorrindo com as gracinhas do nosso Mussum. Era um irmão de todas as horas para o pessoal do morro”, disse a matriarca emocionada.

    Ainda com a espetacularização do enterro de Zacarias em mente, Mussum, nos seus últimos dias, teria pedido aos seus entes queridos uma cerimônia simples, em São Paulo mesmo, sem grande alarde. Falar desse assunto era um grande tabu para ele, afinal, não conseguia admitir um final triste daqueles para sua vida. Tinha certeza de que as coisas iam se resolver de um jeito ou de outro, como sempre tinham se resolvido até então. Por isso, o plano do velório e do enterro não eram públicos nem muito elaborados. Não contava com aquela possibilidade. Mas ela veio. Foram apenas 17 dias com o coração novo.

    Sequestrado do livro O gene egoísta, do biólogo britânico Richard Dawkins, e posteriormente adaptado por vários autores, o termo meme refere-se a uma porção mínima de informação capaz de ser codificada por uma comunidade específica, sendo transmitida, imitada e adaptada facilmente. Pode ser uma simples imagem, uma palavra, um barulho de alguns segundos ou mesmo um sinal feito de dois caracteres, como os smiles. Quem

    A transformação de Mussum em meme começa pelo jeito de falar do personagem e seu léxico característico, que facilita seu reconhecimento como piada para quem sabe que a referência do plural errado é uma ligação ao humor do trapalhão.

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