O astrólogo
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-Tenho o fio! dizia ele consigo. Resta-me ir ao fundo do labirinto.
-Mas, olhe cá, antes de ir. Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço. Uma velha da Trácia vendo-o cair, soltou esta exclamação: “Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!” O almotacé compreenderia o apólogo, se pudesse ouvi-lo. Mas não ouviu nada. Desceu as escadas a quatro e quatro bufando como um touro.
“Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!”
Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço. Uma velha da Trácia vendo-o cair, soltou esta exclamação: “Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!”
Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço. Uma velha da Trácia vendo-o cair, soltou esta exclamação: “Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!” O almotacé compreenderia o apólogo,
-Mas, olhe cá, antes de ir. Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço. Uma velha da Trácia vendo-o cair, soltou esta exclamação: “Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!” O almotacé compreenderia o apólogo, se pudesse ouvi-lo. Mas não ouviu nada. Desceu as escadas a quatro e quatro bufando como um touro. II court encore.
Nunca houve talvez nesta boa cidade quem melhor empunhasse a vara de almotacé que o ativo e sagaz Custódio Marques, morador defronte da sacristia da Sé durante o curto vice-reinado do conde de Azambuja. Era homem de seus quarenta e cinco anos, cheio de corpo e de alma – a julgar pela atenção e fervor com que desempenhava
Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço.
-Mas, olhe cá, antes de ir. Um astrólogo contemplava os astros, com tamanha atenção, que caiu num poço. Uma velha da Trácia vendo-o cair, soltou esta exclamação: “Se ele não via o que lhe estava aos pés, para que havia de investigar o que lá fica tão em cima!”