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    O caminho estreito para os confins do Norte

    Por Richard Flanagan
    Existem 9 citações disponíveis para O caminho estreito para os confins do Norte

    Sobre

    Aclamado com o Man Booker Prize 2014, um dos mais prestigiosos prêmios literários do mundo, e considerado um dos melhores livros de 2014 por jornais como Guardian, Financial Times e The Washington Post, O caminho estreito para os confins do Norte, de Richard Flanagan, é lançado no Brasil pela Biblioteca Azul.


    O romance narra a história de Dorrigo Evans, um jovem que vai para Melbourne estudar medicina e se alista no exército. Capturado pelo exército japonês, é obrigado a trabalhar na construção da Estrada de ferro de Thai-Bhurma, também conhecida como a Ferrovia da Morte.


    A narrativa não linear alterna o presente, no qual Evans é um cirurgião estabelecido assombrado pelas lembranças da guerra, e passado, quando viveu uma história de amor que marcou sua vida. O médico, que parecia ter um futuro promissor e um relacionamento sério com sua namorada Ella, tem sua vida transformada ao se apaixonar pela misteriosa Amy, a esposa de seu tio.


    O livro mistura elementos históricos e ficção. O relato da guerra é inspirado na vida do pai do autor, um dos sobreviventes dos trabalhos forçados na ?Linha?. Idealizada pelo Império japonês para dar suporte às tropas na campanha da Birmânia, a ferrovia tem 415 km de extensão e mais de 14 mil homens morreram durante a construção.

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    Citações de O caminho estreito para os confins do Norte

    Todas essas conversas sobre amor, continuou o pretendente, pura bobagem. Não há necessidade de amor. Os melhores casamentos são os de compatibilidade. A ciência mostra que todos nós geramos campos eletromagnéticos. Quando uma pessoa encontra outra com íons opostos alinhados na direção certa, elas são atraídas. Mas isso não é amor. O que é então?, perguntou Dorrigo. Magnetismo, disse o pretendente.

    Quanto mais pessoas tenho à minha volta, pensou Dorrigo, mais solitário me sinto.

    Um bom livro, ele concluíra, nos deixa querendo relê-lo. Um grande livro nos compele a reler a própria alma.

    Mais tarde, chorar tornou-se mera demonstração de sentimento, e sentimento, o único norte da vida.

    E depois, ninguém realmente se lembrará disso. Como os maiores crimes, será como se nunca tivesse acontecido. O sofrimento, as mortes, a tristeza, a abjeta, a patética gratuidade desse imenso sofrimento de muitos. Talvez tudo exista somente dentro destas páginas e das páginas de alguns outros livros. O horror pode ser contido dentro de um livro, receber forma e significado. Na vida, porém, o horror não tem mais forma do que significado. O horror simplesmente é. E, enquanto ele reina, é como se não houvesse nada no universo que não o seja.

    Um homem feliz não tem passado, enquanto um infeliz não tem outra coisa.

    Uma linha era algo que ia de um ponto a outro — da realidade à irrealidade, da vida ao inferno —, “comprimento sem largura”, como ele se lembrava de Euclides descrevê-la na geometria para escolares. Um comprimento sem largura, uma vida sem significado, a procissão da vida para a morte. Uma jornada para o inferno.

    Nunca estamos livres do mundo; compartilhar vida é compartilhar culpa.

    É nossa fé em ilusões

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