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    O capital no século XXI

    Por Thomas Piketty
    Existem 15 citações disponíveis para O capital no século XXI

    Sobre

    Nenhum livro de economia publicado nos últimos anos foi capaz de provocar o furor internacional causado por O capital no século XXI, do francês Thomas Piketty. Seu estudo sobre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade ganhou manchetes nos principais jornais do mundo, gerou discussões nas redes sociais e colheu comentários e elogios de diversos ganhadores do Prêmio Nobel.

    Fruto de quinze anos de pesquisas incansáveis, o livro se apoia em dados que remontam ao século XVIII, provenientes de mais de vinte países, para chegar a conclusões explosivas. O crescimento econômico e a difusão do conhecimento impediram que fosse concretizado o cenário apocalíptico previsto por Karl Marx no século XIX. Porém, os registros históricos demonstram que o capitalismo tende a criar um círculo vicioso de desigualdade, pois, no longo prazo, a taxa de retorno sobre os ativos é maior que o ritmo do crescimento econômico, o que se traduz numa concentração cada vez maior da riqueza. Uma situação de desigualdade extrema pode levar a um descontentamento geral e até ameaçar os valores democráticos. Mas Piketty lembra também que a intervenção política já foi capaz de reverter tal quadro no passado e poderá voltar a fazê-lo.

    Essa obra, que já se tornou uma referência entre os estudos econômicos, contribui para renovar inteiramente nossa compreensão sobre a dinâmica do capitalismo ao colocar sua contradição fundamental na relação entre o crescimento econômico e o rendimento do capital. O capital no século XXI nos obriga a refletir profundamente sobre as questões mais prementes de nosso tempo.

    ?Piketty transformou nosso discurso econômico; jamais voltaremos a falar sobre renda e desigualdade da maneira que fazíamos.?Paul Krugman (Prêmio Nobel de Economia), The New York Times

    ?Um livro seminal sobre a evolução econômico-social do planeta... Uma obra-prima.?Emmanuel Todd, Marianne

    ?O rock star da economia. O capital no século XXI é uma sensação editorial.?The Guardian

    ?Piketty escreve com a elegância com que a atriz Gwyneth Paltrow se veste. O ?Capital? é um monumento de pesquisa e elegância.?Elio Gaspari , Folha de S.Paulo e O Globo

    ?No momento em que se pensava que Karl Marx havia perdido toda a relevância política e econômica, um brilhante pensador francês aparece para dar continuidade ao trabalho do filósofo alemão ? corrigindo muitos de seus erros, atualizando sua análise à luz de experiências posteriores e revelando uma riqueza de dados que dá apoio a uma teoria sobre as contradições inerentes ao capitalismo.?The Washington Post

    ?Extraordinária pesquisa histórica organizada em
    torno de sólidos conhecimentos econômicos.?Antônio Delfim Netto, Valor Econômico

    ?Maior do que Marx... Nenhum outro trabalho sólido sobre economia chegou tão perto de perto de ganhar a condição de ícone pop.?The Economist

    ?Piketty escreveu um livro que não pode ser ignorado por qualquer pessoa minimamente interessada em um tema central dos nossos tempos.?The New Yorker

    ?Thomas Piketty está certo.?Robert M. Solow (Prêmio Nobel de Economia), The New Republic

    Diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais na França e professor da Escola de Economia de Paris, Thomas Piketty publicou diversas obras sobre história e economia que lhe garantiram, em 2013, o Prêmio Yrjõ Jahnsson, conferido pela Associação Europeia de Economia.

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    Citações de O capital no século XXI

    A desigualdade não é necessariamente um mal em si: a questão central é decidir se ela se justifica e se há razões concretas para que ela exista.

    Quando a taxa de remuneração do capital excede substancialmente a taxa de crescimento da economia — como ocorreu durante a maior parte do tempo até o século XIX e é provável que volte a ocorrer no século XXI —, então, pela lógica, a riqueza herdada aumenta mais rápido do que a renda e a produção.

    Quando a taxa de remuneração do capital ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda, como ocorreu no século XIX e parece provável que volte a ocorrer no século XXI, o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias, que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se fundam nossas sociedades democráticas.

    As principais forças que propelem a convergência são os processos de difusão do conhecimento e investimento na qualificação e na formação da mão de obra.

    No longo prazo, a força que de fato impulsiona o aumento da igualdade é a difusão do conhecimento e a disseminação da educação de qualidade.

    Nenhuma das nações asiáticas que reduziram o atraso em relação aos países mais desenvolvidos, quer se trate do Japão, da Coreia e de Taiwan no passado ou da China hoje, se beneficiou de investimentos estrangeiros substanciais. Basicamente, todos esses países financiaram os próprios investimentos em capital físico de que necessitavam e, sobretudo, os investimentos em capital humano — o aumento do nível geral de educação e formação —, cuja importância para o crescimento econômico de longo prazo foi respaldada por todas as pesquisas contemporâneas.

    crescimento baixo e alta remuneração do capital.

    um ritmo de crescimento da produção por habitante da ordem de 1% ao ano é, na realidade, muito rápido, mais ainda do que se imagina normalmente.

    O interesse de ser proprietário era exatamente poder continuar a consumir e acumular sem trabalhar, ou ao menos poder consumir e acumular em quantidades superiores ao produto do seu trabalho. O mesmo pode ser dito em escala internacional na época do colonialismo.

    Sejamos francos: a economia jamais abandonou sua paixão infantil pela matemática e pelas especulações puramente teóricas, quase sempre muito ideológicas, deixando de lado a pesquisa histórica e a aproximação com as outras ciências sociais. Com

    Nenhuma das nações asiáticas que reduziram o atraso em relação aos países mais desenvolvidos, quer se trate do Japão, da Coreia e de Taiwan no passado ou da China hoje, se beneficiou de investimentos estrangeiros substanciais. Basicamente,

    Em 1840, Tocqueville observou com bastante precisão que “o número de grandes fortunas é muito pequeno nos Estados Unidos, e o capital, ainda mais raro” e viu nisso uma relação evidente com o espírito democrático que lá predominava. Ele acrescentou que tudo decorria, ao que parecia, do baixo preço das terras agrícolas: “Na América, a terra custa pouco e qualquer um pode virar proprietário.”10 Esse era o ideal “jeffersoniano” de uma sociedade de pequenos proprietários

    Em 1840, Tocqueville observou com bastante precisão que “o número de grandes fortunas é muito pequeno nos Estados Unidos, e o capital, ainda mais raro” e viu nisso uma relação evidente com o espírito democrático que lá predominava. Ele acrescentou que tudo decorria, ao que parecia, do baixo preço das terras agrícolas: “Na América, a terra custa pouco e qualquer um pode virar proprietário.”10 Esse era o ideal “jeffersoniano” de uma sociedade de pequenos proprietários de terra, livres e iguais.

    no governo do presidente Roosevelt, os Estados Unidos adotaram o mesmo tipo de política pública da Europa para reduzir o peso do capital privado, como, por exemplo, o controle dos aluguéis. Depois da Segunda Guerra Mundial, os preços dos imóveis e das ações na bolsa de valores caíram a patamares inéditos. Quanto à tributação progressiva, os Estados Unidos foram ainda mais longe do que a Europa, sem dúvida mostrando que o objetivo da medida era mais reduzir a desigualdade do que erradicar a propriedade privada (retornaremos a esse ponto). O governo americano não implantou nenhuma política de nacionalizações. Todavia, foram lançados investimentos públicos substanciais a partir dos anos 1930-1940, sobretudo na área de infraestrutura. A

    Afinal, se a desigualdade social é sempre imoral, injustificada, por que não testar o limite da imoralidade e se apropriar do capital por qualquer meio disponível?

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