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    O cemitério

    Por Stephen King
    Existem 12 citações disponíveis para O cemitério

    Sobre



    Uma das histórias mais assustadoras de Stephen King, ?O cemitério? mostra como a dor e a loucura, muitas vezes, dividem a mesma estrada.
    Louis Creed, um jovem médico de Chicago, acredita que encontrou seu lugar naquela pequena cidade do Maine. A boa casa, o trabalho na universidade, a felicidade da esposa e dos filhos lhe trazem a certeza de que fez a melhor escolha. Num dos primeiros passeios familiares para explorar a região, conhecem um simitério no bosque próximo a sua casa. Ali, gerações e gerações de crianças enterraram seus animais de estimação. Para além dos pequenos túmulos, onde letras infantis registram seu primeiro contato com a morte, há, no entanto, um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai pessoas com promessas sedutoras e onde forças estranhas são capazes de tornar real o que sempre pareceu impossível.
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    Citações de O cemitério

    Louis frequentemente se perguntava se a infância não seria antes um período de esquecimento que de aprendizado.

    Provavelmente é um erro acreditar que exista um limite para o horror que a mente humana pode suportar. Parece, ao contrário, que certos mecanismos exponenciais começam a prevalecer à medida que o infortúnio se torna mais profundo. Por menos que se goste de admitir, a experiência humana tende, sob muitos aspectos, a corroborar a ideia de que quando o pesadelo se torna terrível o bastante, o horror produz mais horror, um mal que acontece por acaso engendra outro, frequentemente menos ocasional, até que finalmente a desgraça parece tomar conta de tudo.

    Os gatos são os gângsteres do mundo animal, vivendo fora da lei e frequentemente morrendo por causa disso.

    Deus, em Sua infinita sabedoria, parecia muito mais generoso quando distribuía a dor.

    Não quero que Church morra nunca!… Ele não é o gato de Deus! Que Deus fique com o gato dele!

    Meu irmão Pete morreu de um apêndice supurado em 1912, quando Taft era presidente. Pete só tinha 14 anos e podia rebater uma bola de beisebol mais longe que qualquer garoto da cidade. Naquele tempo, não se precisava fazer um curso numa universidade para estudar a morte ou seja lá que nome se dê. Naquele tempo, ela entrava na casa da gente, cumprimentava, sentava e tomava uma sopa, mas às vezes podíamos sentir que dava um beliscão na nossa bunda.

    Talvez ela aprenda alguma coisa sobre o que a morte realmente é: o ponto em que a dor cessa e as boas memórias começam. Não é o fim da vida, mas o fim da dor.

    Provavelmente, após tirar uma amostra do tecido, o legista enfiou o cérebro na cavidade do tórax e, para evitar vazamentos, encheu o crânio com papel marrom

    — O solo do coração de um homem é mais empedernido, Louis

    Estou seguindo um morto pelos bosques, estou seguindo um morto até o cemitério de bichos e não é um sonho. Deus me ajude, não é um sonho. Isso está acontecendo.

    Agora, a coisa lá no escuro parecia tão próxima que Louis esperou vê-la a qualquer momento, talvez se erguendo em duas pernas, empapando o brilho das estrelas com um corpo monstruoso, enorme, peludo. Urso já não era bem o que lhe passava pela cabeça. Ele nem sabia mais o que lhe passava pela cabeça. Então a coisa se afastou de novo e desapareceu. Louis abriu outra vez a boca, as palavras O que é isso? na ponta da língua. E foi naquele momento que um riso estridente, louco, começou a brotar da escuridão, indo e vindo em ciclos histéricos. Era um riso alto, penetrante, arrepiante. Pareceu a Louis que cada articulação de seu corpo se congelara e que, de alguma forma, seu peso aumentava, aumentava de tal forma que se tentasse se mexer mergulharia para sempre no solo pantanoso. A risada crescia, dividida agora num gorgolejar seco, um ruído de pedra quebrando, se abrindo em muitas ranhuras e se estilhaçando. O riso atingiu a intensidade de um grito, depois submergiu num cacarejo gutural que pareceu se transformar em soluços antes de desaparecer por completo. Em algum lugar, ouviu um gotejar de água e, em seguida, como um rio incessante no fundo de estrelas, o gemido monótono da ventania continuou sendo o único som que rompia o silêncio do Pequeno Pântano de Deus.

    O que sabemos é o seguinte: quando se morre, uma das duas coisas acontece, ou nossas almas e nossos pensamentos sobrevivem de alguma forma à experiência da morte ou não sobrevivem. Se sobrevivem, podemos pensar muita coisa, há possibilidades infinitas. Se não sobrevivem, então não sobra nada. É o fim.

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