O Pecado é dos Outros

O “Pecado é dos Outros” é uma peça teatral que acontece numa época predominada pela ingenuidade, com a maldade limitada pela simplicidade dos pensamentos. Nessa história, possuída por uma trama quase ingênua, porem divertida, uma mulher fogosa, casada com um sapateiro, não suporta a condição de pobreza que vive. Para fugir da condição miserável, a mãe prepara a filha, colocando-a na melhor escola, para que ela pudesse se casar com um homem rico. O contraste dos pais com a filha faz com que a mãe se passe pela empregada, enquanto o pai, um homem grosseiro, que trabalha duro, é excluído de toda a tramoia. O plano parece começar a dar certo quando Latife conhece Plínio, um forasteiro bem vestido que logo elas imaginam que seja rico. O peregrino tem a mesma impressão da jovem bonita e bem vestida. A partir daí a mãe começa a tramar para enganar o rapaz, se aproveitando ao máximo da ingenuidade dele. Mas, o amante de Penélope descobre a velhacaria e tenta tirar proveito também, mas o plano de Penélope não incluía o marido nem o amante, apenas ela iria morar com a filha e viver como uma dama da sociedade. Damião depois de ser rejeitado pela esposa fica desconfiado da sua fidelidade e decide segui-la e acaba flagrando Penélope e Josafá juntos, completamente nus. Para salvar sua vida, Josafá conta todo o plano para Damião, que sente traído e decide ir falar tudo para o rapaz. Plínio ao se encontrar com aquele homem simples, mal vestido, de início se nega a recebê-lo, mas acaba cedendo. No meio da conversa Damião percebe que Plínio também é um homem pobre que tinha a mesmo plano da sua esposa, de dar o golpe do baú, decide então ficar calado. Porém a esposa pensando que Damião havia estragado tudo, ela e a filha vão atrás do Plínio para se explicar e revelam toda a farsa para ele. Plínio fica surpreso, pensa em até escapar, mas ele tinha pegado dinheiro emprestado com a Penélope, ela então o obriga a trabalhar na sapataria com o Damião até que pudesse pagar sua dívida.