O plano real e a globalização dos donos do mundo: A política do entreguismo

Tratamos aqui das condições em que foi implantado o plano real no Brasil, nos anos de 1993 e 1994. O que sucedeu por trás dos panos na política do entreguismo aos poderosos do mundo. O plano real até hoje não foi devidamente entendido pelo povo brasileiro, que aderiu ao mesmo por uma questão de miopia política, e o fato da não compreensão do processo da complexidade da economia. A inflação que perdurava na época, em realidade, ficou escamoteada por seus colaboradores, pois o problema estava relacionado ao défit público, sem uma resolução até os dias atuais, embora a promessa em campanha eleitoral no que tange às reformas políticas, sociais e tributárias. Tudo foi elaborado a fim de que Fernando Henrique Cardoso subisse a rampa do Planalto.
O leitor entenderá um pouco sobre a realidade desse plano, da globalização e a corrupção operada já naqueles tempos, assim como uma noção da política do entreguismo implantada no Brasil, com referências de algumas personalidades importantes na globalização.
Hoje, 60% dos bens existentes no mundo, estão nas mãos de 4% da população global, e a maioria deles a apenas três famílias: Os Rockefeller, os Rothschild e os Bilderberg, numa desproporção entre pobres e ricos avassaladora, pior do que o marcante capitalismo selvagem dos anos setenta.
A extração dos recursos da natureza é crescente, sem um controle efetivo por partes dos governantes, que, com respeito àqueles que lutam por um mundo melhor, vêm se unindo sorrateiramente a esses conglomerados econômicos, com finalidades egocêntricas.