O que permeia este livro são poucos pedaços de uma alma que um dia partiu sem nunca ter deixado de acenar, ou, de dizer adeus. Coloquei neste livro a voz silenciosa de meu pai. Coloquei neste livro uma vida que se repete. Pois a vida teima em estalar, não pela segunda, terceira ou décima vez; mas por todos os dias em que me dou, em que comovo, em que me altero, em que me iro, em que me despedaço. Este é o silencioso voo de meu pai. Um voo preso no infinito de minha alma, interligado pela atmosfera das descobertas e das interrogações do meu próprio coração. Por isto este livro. A fábula que faltava para, definitivamente, completar o acervo de minha memória. Um rapto de sentimento, de afeições, de alegorias familiares. Um rapto de rosa.
O RAPTO DA ROSA
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