Último romance de Júlio Dinis, publicado postumamente em 1871. Os Fidalgos da Casa Mourisca foi escrito de como um romance de crónica de aldeia, típico de Júlio Dinis, mostrando uma sociedade em mudança: de um lado, um velho solar quase desabitado, propriedade de uma aristocracia em decadência, representado por D. Luís, o dono da ?Casa Mourisca?, do outro, uma nova burguesia rural, representada por Tomé da Póvoa, um antigo empregado de D. Luís que enriquecera.
A obra afirma o valor do trabalho como fonte de riqueza e felicidade, propondo como receita para a regeneração social, a fusão das qualidades positivas da aristocracia com as da burguesia que estava então em ascensão.
A obra afirma o valor do trabalho como fonte de riqueza e felicidade, propondo como receita para a regeneração social, a fusão das qualidades positivas da aristocracia com as da burguesia que estava então em ascensão.