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    Os inovadores ? Uma biografia da revolução digital

    Por Isaacson, Walter
    Existem 14 citações disponíveis para Os inovadores ? Uma biografia da revolução digital

    Sobre

    Os inovadores conta a história das pessoas que criaram o computador e a internet. Quais foram os talentos que permitiram que certos inventores e empreendedores transformassem suas ideias visionárias em realidade? O que os levou a seus saltos criativos? Por que alguns conseguiram transpor obstáculos e outros não? Num abrangente panorama histórico, Isaacson conecta as personalidades fascinantes que estão por trás da nossa revolução digital.
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    Citações de Os inovadores ? Uma biografia da revolução digital

    As pessoas que ficavam confortáveis nessa interseção das humanidades com a tecnologia ajudaram a criar a simbiose homem-máquina que é o centro dessa história.

    A inovação exige que se tenha pelo menos três coisas: uma grande ideia, o talento, em termos de engenharia, para executá-la, e o tino comercial (mais a ousadia para fechar acordos) para transformá-la num produto de sucesso.

    Thomas Carlyle declarou que “a história do mundo não é mais do que a biografia dos grandes homens”,

    “O que é a imaginação?”, ela perguntava em um ensaio de 1841. “É a faculdade de fazer combinações.

    Einstein disse certa vez, “mas a intuição não é nada mais do que o resultado de experiências intelectuais anteriores.”

    Em 1958, um professor da Universidade Cornell, Frank Rosenblatt, tentou fazer isso elaborando uma abordagem matemática para criar uma rede neural artificial como a do cérebro. Chamou-a de Perceptron. Usando inputs estatísticos ponderados, essa rede, em teoria, poderia processar dados visuais.

    Desde que Mary Shelley concebeu a história de Frankenstein durante umas férias com o pai de Ada, Lord Byron, a perspectiva de uma invenção humana conseguir originar seus próprios pensamentos amedronta gerações.

    Até em um jogo definido por regras como o xadrez, ele concluiu, “os computadores são bons naquilo em que os seres humanos são fracos, e vice-versa”. Isso lhe deu a ideia para um experimento: “E se, em vez de seres humanos versus máquinas, jogássemos como parceiros?”. Quando ele e outro grande mestre tentaram pôr em prática essa ideia, criou-se a simbiose imaginada por Licklider: “Pudemos nos concentrar no planejamento estratégico em vez de gastar tanto tempo com cálculos”, disse Kasparov. “A criatividade humana foi ainda mais preeminente nessas condições.” Em 2005 aconteceu um torneio nessas bases. Os jogadores podiam trabalhar em equipe com computadores de sua escolha. Muitos grandes mestres participaram da competição, ao lado de computadores avançados. Mas nem o melhor grande mestre nem o mais potente computador venceu. A vitória foi da simbiose. “As equipes do tipo ser humano-máquina dominaram até os mais fortes computadores”, observou Kasparov. “A combinação de liderança estratégica humana e acuidade tática de um computador foi avassaladora.” O vencedor não foi um grande mestre nem um computador de última geração, e nem mesmo uma combinação de ambos, mas dois amadores americanos que usaram três computadores ao mesmo tempo e souberam gerenciar o processo de colaboração com suas máquinas. Segundo Kasparov,

    “A principal lição de 35 anos de pesquisas em inteligência artificial é que os problemas difíceis são fáceis e os problemas fáceis são difíceis”, diz Steven Pinker, cientista cognitivo de Harvard.12 Como observaram o futurólogo Hans Moravec e outros, esse paradoxo se origina do fato de que os recursos computacionais necessários para reconhecer um padrão visual ou verbal são colossais.

    sua habilidade de manipular e conduzir seus computadores para examinar em grande profundidade as posições combateu de forma eficaz o entendimento superior de xadrez dos grandes mestres contra quem eles jogaram e a maior capacidade computacional de outros participantes.22   Em outras palavras, o futuro talvez pertença às pessoas mais capazes de trabalhar em parceria e colaboração com computadores.

    ‘Tenha um desrespeito saudável pelo impossível’.

    Mais uma vez, a maior inovação não viria das pessoas que criavam os avanços, mas das pessoas que lhes davam aplicações úteis.

    “Fomos ver Cantando na chuva e Laranja mecânica, que só estão ligados um ao outro pelo uso da mesma música”, contou Gates. “E nos tornamos superbons amigos.”54

    As equipes mais produtivas foram as que reuniram pessoas com um amplo espectro de especialidades.

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