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    Para sempre Alice: Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade

    Por Lisa Genova
    Existem 12 citações disponíveis para Para sempre Alice: Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade

    Sobre

    O livro que inspirou o filme vencedor do Globo de Ouro 2015

    2º e-book mais vendido no Brasil ? Folha de São Paulo 11/04/2015

    "Um retrato comovente do Alzheimer. Um livro inesquecível." ? USA Today

    ?'Para Sempre Alice' é comovente e real, a ponto de tirar o sono: você vai querer lê-lo noite adentro, sem parar, até o fim. É uma história que precisa ser contada.? ? The New York Times

    ?Minha vontade quando acabei de ler 'Para Sempre Alice' foi a de entrar num trem lotado e gritar para quem quisesse ouvir: 'Você precisa ler este livro! '? ? The Boston Globe

    ?Este livro é a melhor representação da jornada de uma pessoa com Alzheimer que já li na vida.? ? Alzheimer?s Daily News

    ?Com graça e compaixão, Lisa Genova escreve sobre o vazio deixado na vida daqueles que convivem com Alzheimer.? ? The Improper Bostonian

    Alice Howland (Julianne Moore) sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Ela passou a vida acreditando que poderia estar no controle, mas tudo pode mudar.

    Perto dos cinquenta anos, Alice começa a esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa; nada que um médico não dê jeito. Mas não é o que acontece. Ironicamente, a professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável.

    Poucas certezas a aguardam. Ela terá que se reinventar a cada dia, abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma.

    Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa a enxergar a si própria, o marido (Alec Baldwin), os filhos (Kristen Stewart, Kate Bosworth, Hunter Parrish) e o mundo de forma diferente. Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite podem lhe devolver uma lembrança ? mesmo que por instantes, ainda que ela não saiba quem é.

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    Citações de Para sempre Alice: Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade

    Priorizar era difícil, era um lembrete de que o tempo estava passando, de que algumas coisas ficariam por fazer.

    Também quero que você tome vitamina E duas vezes por dia, vitamina C, aspirina infantil e uma estatina uma vez por dia. Você não apresenta nenhum fator claro de risco de doença cardiovascular, mas tudo que é bom para o coração é bom para o cérebro, e nós queremos preservar todos os neurônios e sinapses que pudermos.

    O bem-estar de um neurônio depende de sua capacidade de se comunicar com outros. Os estudos têm demonstrado que a estimulação eletroquímica proveniente da ativação de um neurônio e de seus alvos sustenta processos celulares vitais. Os neurônios incapazes de se ligarem efetivamente a outros neurônios atrofiam-se. Sem utilidade, o neurônio abandonado morre.

    “Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância.

    Havia necessidade de atenção, repetição, elaboração ou importância afetiva para que uma informação percebida fosse deslocada do espaço da memória recente para o armazenamento de prazo mais longo, caso contrário ela seria pronta e naturalmente descartada com o passar do tempo.

    muito quente e queimou a garganta. A experiência também

    sejam criativos, sejam úteis, sejam práticos, sejam generosos e acabem em grande estilo.

    Eram educados e gentis quando cruzavam com ela, mas não cruzavam com ela com muita frequência. Isso se devia sobretudo ao fato de terem horários apertados, enquanto os de Alice andavam bastante vazios. Mas havia outra razão, que não era insignificante: eles optavam por não encontrá-la. Enfrentá-la significava ficar cara a cara com sua fragilidade mental e com a ideia inevitável de que, num piscar de olhos, aquilo poderia acontecer com qualquer um. Enfrentá-la era assustador.

    Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente.

    Sempre fazia as coisas de um jeito diferente.

    Qualquer um podia deixar-se seduzir pela pesquisa quando os resultados apareciam aos montes. O difícil era amá-la quando eles não vinham e quando as razões disso eram difíceis de apreender.

    Já naquela época, mais de um ano antes, havia na cabeça dela, não muito longe das orelhas, neurônios que vinham sendo estrangulados até a morte, em demasiado silêncio para que ela os ouvisse.

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