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    Pare de acreditar no governo: Por que os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado

    Por Bruno Garschagen
    Existem 15 citações disponíveis para Pare de acreditar no governo: Por que os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado

    Sobre



    De João VI a Dilma como surgiu no país a ideia de que o governo é responsável por tudo

    Por qual razão nós brasileiros, apesar de não confiarmos nos políticos, a quem dedicamos insultos dos mais criativos e variados, pedimos que o governo intervenha sempre que surgem problemas? Por que vamos para as ruas protestar contra os políticos e ao mesmo tempo pedir mais Estado ? como se este não fosse gerido pelos... políticos? Por que odiamos os políticos e amamos o Estado? Por que chegamos à condição de depender do Estado para quase tudo?

    Bruno Garschagen busca entender como se formou historicamente no Brasil a ideia de que cabe ao governo resolver todos ou a maioria dos problemas sociais, políticos e econômicos. De Dom João VI a Dilma Rousseff, um compromisso inabalável uniu todos os governantes, inclusive aqueles chamados (erradamente, segundo o autor) de liberais ou neoliberais: a preservação do Estado monumental e mesmo o seu crescimento. Por quê?

    Para responder a esse conjunto de questões, o autor vasculha a história política do Brasil desde que os portugueses aqui chegaram até os dias de hoje. Com texto brilhante, leve, bem-humorado e informativo, recorrendo também às explicações de pensadores brasileiros e portugueses, tece uma espécie de conversa entre os intelectuais que refletiram sobre a cultura política do Brasil para narrar a história de um país cuja formação cultural se confunde com a onipresença da burocracia nacional.
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    Citações de Pare de acreditar no governo: Por que os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado

    uma sociedade política livre é governada por leis, não por caprichos momentâneos dos homens.

    O governo, de interventor sistemático da vida econômica, passa a interferir e a regular os diferentes modos de vida com a finalidade de enquadrá-los à agenda política ou à ideologia no poder ou aos projetos dos grupos de interesses e dos grupos de pressão, que, de minoritários articulados, passam a ditar os rumos da sociedade. Quando nos damos conta, há toda uma mentalidade, uma cultura e um ambiente construídos para deteriorar os valores, princípios e normas — e servir quem está no poder.

    A simpatia pela pobreza presente em nossa tradição cultural até hoje “fomenta a crença da responsabilidade do Estado por tal fenômeno, quando os países que a eliminaram não o fizeram graças à intervenção estatal mas pela prática de uma economia livre, baseada na valorização do trabalho, no apreço aos bem-sucedidos, no reconhecimento da legitimidade do lucro, enfim, valores todos contrários ao que nos foi legado pela Contrarreforma e inculcado à força pela Inquisição”.

    quando o governo trata os cidadãos como crianças, criando essa cultura de “servidão, submissão e dependência”, eles nunca chegarão a conhecer a verdadeira maturidade.

    “Desgraçadamente entre nós entende-se que os empresarios devem perder, para que o negocio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário que melhor consulta os interesses do paiz.”

    quando o governo trata os cidadãos como crianças, criando essa cultura de “servidão, submissão e dependência”, eles nunca chegarão a conhecer a verdadeira maturidade. Nunca

    Brasil entregou-se, ao longo da sua história, aos braços da “política da fé”: o

    Cabral chegou ao Brasil, e a frota viu a erva — mas não fumou

    por qual razão nós, que tínhamos uma imagem tão compreensivelmente negativa sobre os políticos, achávamos que o governo deveria resolver os problemas do país?

    Nem tanto pelo calor, pela água podre, pela impossibilidade de banho regular, pela

    Cruzar o Atlântico desde Portugal não deve ter sido das experiências mais agradáveis. Nem

    pela inexistência de internet para postar as fotos no Facebook e no Instagram. Era,

    O escrivão Caminha foi o primeiro a pedir uma boquinha

    Antes Caminha tivesse terminado a missiva com uma receita do pastel de Belém, de

    O governo, de interventor sistemático da vida econômica, passa a interferir e a regular os diferentes modos de vida com a finalidade de enquadrá-los à agenda política ou à ideologia no poder ou aos projetos dos grupos de interesses e dos grupos de pressão, que, de minoritários articulados, passam a ditar os rumos da sociedade. Quando

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