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    Pensar bem, sentir-se bem: Como se livrar das armadilhas da mente

    Por Walter Riso
    Existem 15 citações disponíveis para Pensar bem, sentir-se bem: Como se livrar das armadilhas da mente

    Sobre

    Evolua para uma vida mais tranquila e feliz.

    Você evita entrar em relacionamentos porque acha que as pessoas vão sempre magoá-lo? Você fica tenso ao conversar com seu colega de trabalho porque tem certeza de que ele o odeia? Será que essas situações são sempre verdadeiras ou será que é sua mente que o está boicotando e fazendo você acreditar nisso?
    Em Pensar bem, sentir-se bem, o psicólogo Walter Riso mostra que muitas vezes nossos problemas decorrem de crenças distorcidas que guardamos em nossa mente. Insistimos que essas crenças são verdades absolutas, quando, na realidade, a história pode ser bem diferente...
    Utilizando casos reais - e muito comuns -, o autor ensina algumas maneiras de nos livrarmos das armadilhas de nossa mente, quebrando a corrente de pensamentos negativos que nos atrapalham no dia a dia, seja no trabalho, nas relações afetivas ou na vida em família. Porque a vida é muito boa para ser desperdiçada com tanto mal-estar. E acredite: é possível fazer mudanças - e para melhor.
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    Citações de Pensar bem, sentir-se bem: Como se livrar das armadilhas da mente

    Quando sua maneira de pensar se encontrar em um extremo irracional, afrouxe o cinto. Busque cuidadosamente as exceções, flexibilize o conceito, torne-o relativo. As palavras “nada”, “tudo”, “nunca”, “sempre”, “indubitavelmente”, “definitivamente”, quando aplicadas de maneira indiscriminada, estimulam o pensamento dicotômico.

    A culpa é um valor social. A premissa é a seguinte: se você comete um erro e não se sente muito mal por isso, é uma pessoa ruim. Mas se você se sente muito mal por ter errado, é boa. O paradoxo da autopunição: sentir-se mal para sentir-se eticamente bem.

    A melhor atitude para vencer a evasão crônica é “aceitar o pior que possa acontecer” e se afastar um pouco do princípio do prazer.

    A melhor maneira de desequilibrar um esquema negativo e começar a se desprender dele é concentrar a atenção em todos os aspectos da realidade que nos cerca.

    Para mudar, a mente deve fazer três coisas: (a) parar de mentir a si mesma (realismo), (b) aprender a perder (humildade) e (c) aprender a distinguir quando é justificado agir e quando não (sabedoria). Realismo, humildade e sabedoria, os três pilares da revolução psicológica.

    Não existem pensamentos puros, nosso sistema está impregnado de afeto, e são muito poucas as emoções livres de cognição. Razão e emoção: duas faces da mesma moeda.

    Como dizia Erich Fromm1, temos a capacidade de viver em uma contradição permanente entre o que realmente somos e o que gostaríamos de ser. Viemos da natureza, mas nos afastamos dela, já que somos indivíduos que pensam sobre si mesmos, capazes de amar e de dar a vida por um ente querido ou por um ideal, contradizendo o mais elementar instinto de sobrevivência. Amor e razão, os motores da humanização.

    Aceitar-se incondicionalmente e poder dizer “Sou como sou!” nos situa no centro de nosso ser, fazemos contato com a singularidade que nos determina sem exaltar o ego. No estado do ser, o potencial desliza para cima sem tanto esforço.

    Gostando ou não, existe no ser humano uma profunda exigência de sentido, um anseio pelo genuíno e pelo não contaminado que nos permita ser realmente livres. É o requerimento da autorrealização. Ansiamos por uma transformação interna e radical, uma forma de mutação que nos ponha em contato com nossa própria essência.

    Na juventude estudamos a sabedoria, dizia Rousseau, e na velhice a aplicamos. Os cabelos brancos, o tempo, os baques, a luta pela sobrevivência, o que nos ocorre de verdade. Habitar o real, existir no contexto, essa é a fonte do saber que chamamos sabedoria.

    O conhecimento instrui, a sabedoria transforma.

    dirigir a própria vida no que depende de si mesmo (sentido, felicidade, autorrealização) e aceitá-la tal como é quando não depende de si mesmo (doenças, morte, separação), tentando diminuir a quantidade de dor, implica o simples fato de estar vivo.

    A maior sabedoria é tomar consciência do próprio déficit.

    A mente humana tem uma dupla potencialidade. Nela habitam o bem e o mal, a loucura e a sensatez, a compaixão e a impiedade. A mente pode criar a mais deslumbrante beleza ou a mais devastadora destruição, pode ser a causadora dos atos mais nobres e altruístas ou a responsável pelo egoísmo mais infame. A mente pode dignificar ou degradar, amar ou odiar, alegrar-se ou deprimir-se, salvar ou matar, sonhar até a exaustão ou desanimar até o suicídio.

    Meu bom amigo, sendo ateniense, da maior e mais prestigiosa cidade em sabedoria e poder, não te envergonhas de preocupar-te com como terás as maiores riquezas e a maior fama e as maiores honras, e, por outro lado, não te preocupas nem te interessas pela inteligência, pela verdade e pelo modo como sua alma vai ser o melhor possível? (p. 41)

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